sábado, 11 de maio de 2013

No Twitter, Emir Sader culpa os professores pela violência da PM de São Paulo

Emir Sader, filósofo com doutorado em Ciência Política (e que não sei por que é rotulado de sociólogo,, é um dos membros do núcleo duro da intelectualidade do lulo-petismo. Emir Sader é tão núcleo duro que perdeu a cadeira da presidência da Fundação Casa Ruy Barbosa por criticar sua futura superiora, a já ex-ministra da Cultura Ana Buarque de Holanda. 

Para quem acompanha as defesas de Emir Sader do lulo-pestismo é notório que ele é a a guarda pretoriana do governo federal que não deixa pedra sobre pedra. Em função disso, ninguém deveria ficar surpreso com a culpabilização que Sader acaba de impor aos professores estaduais de São Paulo pelos atos de violência promovidos contra o movimento de greve por eles realizado pela Polícia Militar comandada pelo tucano José Geraldo Alckmin.  

Eis o que disse Sader no Twitter 

O que Emir Sader "esqueceu" de twittar foi que a violência promovida pela PM contra os professores foi para proteger a retirada de cena da petista Maria Izabel Azevedo Noronha que preside (sabe-se lá por quanto tempo) o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP). É que segundo narrativas que pipocam na internet por professores que participaram da assembléia, o resultado da votação foi contrário ao encerramento do movimento naquele dia.

O interessante é que enquanto na página da internet da APEOESP (Aqui!), a diretoria da entidade culpabiliza os seus adversários internos de sempre (PSTU e PCO) pela violência, Emir Sader aponta o dedo para o conjunto do movimento dos professores. Acho que faltou conversa entre petistas nessa história!

Mas para que não caiba dúvida, abaixo coloco algumas imagens mostrando a "violência" dos professores. Quanto a Emir Sader, esse perdeu uma excelente oportunidade de conter sua verve em prol do lulo-petismo.