Empréstimo do banco estatal de R$ 518,6 milhões vence em setembro. Fundo
americano EIG condicionou a injeção de R$ 1,3 bi aos investimentos exigidos
para terminar obras do porto do Açu – daí a necessidade de rolar dívidas para
longo prazo
247 – Para estancar a hemorragia do
grupo em crise e concretizar a venda do controle do porto do Açu para o fundo
americano EIG, o empresário Eike Batista vai precisar do aval do BNDES. A
companhia prometeu injetar R$ 1,3 bilhão na empresa via aumento de capital.
O banco estatal emprestou R$ 518,6 milhões à LLX. Contrato, que vai a R$
546,3 milhões contando os juros, vence em setembro.
No acordo, americanos condicionaram que o dinheiro precisa ser usado nos
pesados investimentos exigidos para terminar as obras do porto do Açu. Daí a
necessidade de resolver as dívidas de curto prazo.
Segundo analistas consultados pela Folha, rolar as dívidas de Eike para
permitir que suas empresas encontrem comprador é a melhor opção para os
bancos.
Eike está vendendo suas empresas para pagar dívidas. Já passou o
controle da MPX (energia) para a alemã E.ON e tenta vender MMX (mineração) e
OGX (petróleo).