domingo, 5 de maio de 2013

Diante da incapacidade dos "rebeldes" sírios, Israel entra em cena


Os jornalões da mídia corporativa internacional estão dando ampla cobertura, e com a costumeira benevolência, de ataques aéreos de Israel contra a Síria.  Para surpresa apenas dos ingênuos (ou dos mal intencionados), o governo norte-americana apoia as ações de seu aliado estratégico que teria o "direito de se defender".

O que fica evidente é que depois de quase dois anos de ter enviado "rebeldes" para tentar derrubar o regime de Bashar Al-Assad, os EUA e Israel perderam a paciência e os limites, começando uma intervenção direta para fazer garantir o seu real objetivo: conter a influência do Irã e, provavelmente, preparar uma guerra direta com o regime dos aiatolás.

O cenário geopolítico que está se armando é dos mais graves, visto que a Rússia dessa vez pode ter que sair de cima do muro em que tem ficado desde o final da União Soviética para conter o avanço da OTAN dentro de sua área de influência imediata.

Quem ganha com isso? A corporações que vendem armamentos e, sim, as vilãs de sempre, as empresas que controlam o mercado mundial do petróleo.

Enquanto isso, tem partido de esquerda no Brasil que apóia os "revolucionários sírios". Difícil agora vai ser explicar como os "revolucionários sírios" são, na prática, as tropas de terra de Israel e dos EUA.