sexta-feira, 20 de maio de 2011

O MUNDO DAS CORPORAÇÕES E SUAS PRÁTICAS POUCO REPUBLICANAS



Não é nenhuma novidade que as grandes corporações vivem organizando festas com prostitutas para corromper sindicalistas e políticos ou para premiar seus melhores serviçais.  Na notícia abaixo novamente uma grande empresa alemã é flagrada pagando o serviço de prostitutas, pois no início da década passada a Volkswagen foi flagrada neste mesmo tipo de práticas, envolvendo inclusives alguns próceres do sindicalismo nacional.

A questão, na verdade, é que este tipo de artimanha não deveria surpreender ninguém. As corporações capitalistas não ficam apenas no plano das diversões proibidas, e operam alegremente toda sorte de mecanismos de corrupção, especialmente nos países da periferia capitalista. Esse sim é o verdadeiro problema, pois os custos sociais e econômicos acabam sempre recaindo sobre os que já estão no pior lugar possível das relações de produção capitalista.


Gigante do setor de seguros promoveu orgia para funcionários




A Munich Re, uma das maiores empresas de seguros do mundo, promoveu uma festa para vendedores na qual eles foram agraciados com o serviço de prostitutas.

A Ergo, uma das subdivisões da Munich Re, informou à BBC que a festa foi realizada em 2007, como um prêmio a seus melhores representantes de vendas. As pessoas responsáveis pelo evento já deixaram a empresa desde então.

A Munich Re é a maior empresa de resseguros do mundo - ou seja, é uma empresa que atua como seguradora de outras seguradoras.

A festa foi realizada em uma estação de águas termais da capital da Hungria, Budapeste, como uma retribuição da Munich Re a seus vendedores mais bem-sucedidos, dando a eles "aquilo que eles quisessem".

Vinte prostitutas foram contratadas para a festa, que teve cem convidados.

O jornal alemão "Handelsblatt", especializado em economia, afirma que as garotas de programa usaram pulseiras coloridas que seriam como código para indicar a sua disponibilidade.

As mulheres, segundo a publicação, tinham seus braços carimbados depois de cada atendimento. Um convidado anônimo disse ao "Handelsblatt" que os participantes podiam levar as prostitutas para camas no spa e "fazer o que quisessem".

"Depois de cada encontro, as mulheres eram carimbadas no antebraço para manter um registro de quantas vezes cada uma havia atendido", disse o informante ao jornal.

"As mulheres usavam pulseiras vermelhas e amarelas. Parte delas eram anfitriãs, enquanto as outras deveriam realizar qualquer desejo", disse o convidado anônimo.

"Também havia mulheres com pulseiras brancas. Elas eram reservadas aos membros do conselho e aos melhores representantes de vendas", afirmou.

Um porta-voz da Ergo disse à BBC que a festa ocorreu, mas afirmou que esta não é a forma usual de retribuir os seus vendedores.