A matéria abaixo, publicada pela Revista Exame, dá o número aproximado de demissões na OS(X) e na Acciona. Os números indicam que o total de demitidos pode chegar a 2.250 trabalhadores (400 na OS(X),250 que já pediram demissão na Acciona, e outros 1.600 que a empresa espanhola colocou em "stand by").
Há ainda uma informação nova sobre as recentes da passada da foice no Porto do Açu. Segundo a jornalsita Mônica Ciarelli, na semana passada a OSX teria pedido um contrato de construção no Superporto do Açu de duas sondas de perfuração do pré-sal, num custo aproximado de US$ 1,6 bilhão. Como se vê, o tal ajuste de carteira de que fala a Assessoria de Comunicação da OS(X) resulta de uma perda dolorida que apenas joga mais água na crise financeira do Grupo EB(X).
OSX demite centenas de funcionários
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário calcula em cerca de 400 o número de trabalhadores dispensados nos últimos dois meses
Sergio Moraes/Reuters
Em nota, a OSX confirma "ajustes" no quadro de funcionários, mas, não revela o total das demissões
Rio de Janeiro - A crise no Grupo X já resultou na demissão de centenas
de funcionários da OSX, empresa de construção naval do empresário Eike
Batista.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do
Mobiliário no Estado do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ) calcula em cerca de 400 o
número de trabalhadores dispensados nos últimos dois meses. Na semana passada,
150 funcionários teriam sido afastados.
"Ficamos sabendo das demissões, mas, até o momento, a empresa não
comunicou ao sindicato", reclamou o presidente da entidade, José Carlos
Eulálio.
Em nota, a OSX confirma "ajustes" no quadro de funcionários,
mas, não revela o total das demissões. Segundo a companhia, o movimento faz
parte de um processo de adequação da equipe à atual carteira de encomendas. De
acordo com a assessoria da OSX, o Sticoncimo-RJ não representa os trabalhadores
da companhia.
Na semana passada, segundo fontes, a OSX perdeu o contrato de
construção no Superporto do Açu de duas sondas de perfuração do pré-sal, num
custo aproximado de US$ 1,6 bilhão. Preocupado, o sindicalista revelou que a
paralisação das atividades da OSX no porto já afeta outras empresas, como a prestadora
de serviços, Acciona.
A empresa informa que "se viu na obrigação de comunicar a
suspensão temporária do contrato de prestação de serviços com a OSX em
consequência da redução substancial do escopo da obra". Em nota, a Acciona
revela ter optado por essa saída para minimizar os impactos para os
funcionários e fornecedores.
Eulálio revela que cerca de 1,6 mil funcionários da Acciona foram
colocados em stand by e que outros 250 pediram demissão, por serem de outros
Estados. "A Acciona fez tudo correto ao informar o sindicato da decisão de
suspender temporariamente as atividades", afirmou.
A OSX argumenta que o Sticoncimo-RJ não reúne os funcionários da
companhia, mas, também não informa qual o sindicato responsável.
De acordo com a empresa de construção naval de Eike, é natural que
prestadoras de serviços sofram com o ajuste no quadro de funcionários da
empresa. "As obras do estaleiro seguem concentradas nas áreas e estruturas
necessárias ao desenvolvimento dos projetos em carteira", diz a nota.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do
Mobiliário no Estado do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ) calcula em cerca de 400 o
número de trabalhadores dispensados nos últimos dois meses. Na semana passada,
150 funcionários teriam sido afastados.
"Ficamos sabendo das demissões, mas, até o momento, a empresa não
comunicou ao sindicato", reclamou o presidente da entidade, José Carlos
Eulálio.
Em nota, a OSX confirma "ajustes" no quadro de funcionários,
mas, não revela o total das demissões. Segundo a companhia, o movimento faz
parte de um processo de adequação da equipe à atual carteira de encomendas. De
acordo com a assessoria da OSX, o Sticoncimo-RJ não representa os trabalhadores
da companhia.
Na semana passada, segundo fontes, a OSX perdeu o contrato de
construção no Superporto do Açu de duas sondas de perfuração do pré-sal, num
custo aproximado de US$ 1,6 bilhão. Preocupado, o sindicalista revelou que a
paralisação das atividades da OSX no porto já afeta outras empresas, como a prestadora
de serviços, Acciona.
A empresa informa que "se viu na obrigação de comunicar a
suspensão temporária do contrato de prestação de serviços com a OSX em
consequência da redução substancial do escopo da obra". Em nota, a Acciona
revela ter optado por essa saída para minimizar os impactos para os
funcionários e fornecedores.
Eulálio revela que cerca de 1,6 mil funcionários da Acciona foram
colocados em stand by e que outros 250 pediram demissão, por serem de outros
Estados. "A Acciona fez tudo correto ao informar o sindicato da decisão de
suspender temporariamente as atividades", afirmou.
A OSX argumenta que o Sticoncimo-RJ não reúne os funcionários da
companhia, mas, também não informa qual o sindicato responsável.
De acordo com a empresa de construção naval de Eike, é natural que
prestadoras de serviços sofram com o ajuste no quadro de funcionários da
empresa. "As obras do estaleiro seguem concentradas nas áreas e estruturas
necessárias ao desenvolvimento dos projetos em carteira", diz a nota.