O professor Roberto Moraes do Instituto Federal Fluminense (IFF) acaba de postar uma mensagem apresentando uma estimativa inédita mostrando que 4.000 mil trabalhadores podem ter sido demitidos no Porto do Açu (Aqui!).
Para adicionar mais dramaticidade à situação que está ocorrendo no complexo de Eike Batista, hoje fui contactado por um dos muitos micro-empresários que investiram suas economias na aquisição de para transportar as pedras que seriam utilizadas na construção do quebra-mar do porto. Pois bem, essa pessoa está com um papagaio pendurado desde março no valor de R$ 25.000,00 de uma das empresas terceirizadas que foram contratadas pelas empresas "X" para realizar o transporte de pedras (e pior com mais dívidas ainda por vencer). Mas o pior é que segundo estimativas dessa mesma pessoa, outros proprietários de caminhões, num número que pode variar entre 50 e 100, estão na mesma condição. Isso pode indicar que apenas uma das empresas terceirizadas pode estar com dívidas que ultrapassam a casa do milhão de reais apenas no transporte de pedras.
A pergunta que eu me faço é o seguinte: quem vai cuidar dos interesses de todos os que estão com pagamento atrasados? O Grupo EB(X), o BNDES, a CODIN? Afinal, como bem frisou a pessoa que me ligou todos os que estão nessa condição trágica acreditaram nas promessas de desenvolvimento que foram disseminadas por Eike Batista e avalizadas pelo (des) governo de Sérgio Cabral. Agora, com empréstimos vencendo, o que esses micro-empresários estão se perguntando é se essa aposta foi furada, e eles vão ter que arcar com todo o prejuízo.