Emir Sader, filósofo com doutorado em Ciência Política (e que não sei por que é rotulado de sociólogo,, é um dos membros do núcleo duro da intelectualidade do lulo-petismo. Emir Sader é tão núcleo duro que perdeu a cadeira da presidência da Fundação Casa Ruy Barbosa por criticar sua futura superiora, a já ex-ministra da Cultura Ana Buarque de Holanda.
Para quem acompanha as defesas de Emir Sader do lulo-pestismo é notório que ele é a a guarda pretoriana do governo federal que não deixa pedra sobre pedra. Em função disso, ninguém deveria ficar surpreso com a culpabilização que Sader acaba de impor aos professores estaduais de São Paulo pelos atos de violência promovidos contra o movimento de greve por eles realizado pela Polícia Militar comandada pelo tucano José Geraldo Alckmin.
Eis o que disse Sader no Twitter
O que Emir Sader "esqueceu" de twittar foi que a violência promovida pela PM contra os professores foi para proteger a retirada de cena da petista Maria Izabel Azevedo Noronha que preside (sabe-se lá por quanto tempo) o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP). É que segundo narrativas que pipocam na internet por professores que participaram da assembléia, o resultado da votação foi contrário ao encerramento do movimento naquele dia.
O interessante é que enquanto na página da internet da APEOESP (Aqui!), a diretoria da entidade culpabiliza os seus adversários internos de sempre (PSTU e PCO) pela violência, Emir Sader aponta o dedo para o conjunto do movimento dos professores. Acho que faltou conversa entre petistas nessa história!
Mas para que não caiba dúvida, abaixo coloco algumas imagens mostrando a "violência" dos professores. Quanto a Emir Sader, esse perdeu uma excelente oportunidade de conter sua verve em prol do lulo-petismo.