O jornal Valor Econômico acaba de publicar uma matéria que esclarece mais as implicações práticas que o acordo de Eike Batista com o BTG Pactual de André Esteves (Aqui!).
A parte mais esclarecedora, ao menos para mim, da matéria é esta aqui:
"O Valor apurou que a ideia é que o BTG ajude o grupo EBX a reestruturar e vender alguns ativos. Um dos primeiros candidatos a venda é a elétrica MPX, que está sendo negociada com a alemã E.ON. Pelo acordo, a ideia é que, a princípio, as injeções de capital pelo banco não sejam feitas nas empresas do grupo, mas sim em projetos específicos. Nesses casos, além de usar capital do banco, Esteves pretende trazer também investimentos de fundos soberanos que já são sócios do BTG, como os de Cingapura, China e Abu Dabi."
Como para bom entendedor meia venda de empresa basta, para estar claro que o BTG vai atuar para efetuar vendas de empresas da franquia "X" e captar recursos de fundos internacionais para tocar projetos específicos e não mais as empresas em si.
Além de indicar uma redução do porte do conglomerado "X", o que parece ficar evidente é que projeto da franquia "X" que não for considerado viável pelo BTG Pactual, vai ser deixado às traças. E ai é que mora o perigo, inclusive para o Complexo do Açu que anda tão atormentado por conflitos sociais, problemas ambientais e atrasos.