A imagem abaixo acaba de aparecer no Facebook e mostra uma esquina do "Baixo Leblon" campista, a região da Pelinca.
Essa inundação que decorre de poucas horas de chuva persistente não deveria surpreender ninguém, visto o alto grau de verticalização que ali ocorreu nos últimos 10 anos, sem que uma mísera obra estruturante tivesse feita para aumentar a capacidade da rede de drenagem.
Agora que o adensamento ocorreu e parece estar se acelerando dada a quantidade de casas que estão sendo devoradas pela volúpia da especulação imobiliária é que eu me pergunto por onde andam:
1) os membros do Conselho Municipal para Desenvolvimento Sustentável (COMUDES).
2) os construtores das torres de marfim que hoje pipocam pela região do "Quadrado Mágico"
E nunca é demais lembrar que a tendência climática do planeta aponta para a imensa chance de que os padrões climáticos caracterizantes para chuvas intensas e localizadas vai se tornar o padrão nas regiões tropicais. Dai que sugerir que cada prédio tenha disponível um barco a remo (ou jet sky se for mais a gosto) é a primeira coisa que me vem à mente.
E, pasmemos, tudo isso aconteceu quando ainda éramos inundados (desculpe-me mas não resisti ao trocadilho infame) com royalties do petróleo!
