Sem querer me apresentar como um guru midiático, coisa que claramente não sou, tal como os marketeiros de campanhas eleitorais como Duda Mendonça e assemelhados, andei pensando em como se poder fazer acontecer uma "big manifestação" em prol da manutenção da atual distribuição dos royalties. Vamos lá aos ingredientes:
1. Realização de uma blitzkrieg em estações de rádio, TV e mídia impressão falando da chegada do Apocalipse por causa da perda da fatia gorda dos royalties. Tudo temperadinho no melhor estilo do dia do juízo final para aumentar a temperatura da mistura.
2. Convocar empresários que tenham gordos contratos terceirizados com o poder público para que se mobilizem e façam a sua parte para que todos entendam perfeitamente que ir até a praça ou arriscarem a ser as segundas vítimas da crise (os primeiros, é preciso lembrar, foram os estudantes da UERJ que tiveram suas bolsas suspensas).
3. Recrutar o ativo engajamento de entidades "conveniadas" para que também indiquem de forma clara a seus próprios servidores que é ir para a praça ou enfrentar o "Armagedon" do fim dos contratos públicos.
4. Enviar pequenos lembretes a todos os detentores de cargos que essa é a hora de ir para a rua e suar literalmente a camisa.
Depois que isso tudo estiver pronto é só adicionar "pirulitos" de propaganda anti-juízo final, carros de som potentes e, de quebra, chamar para o palanque aqueles que se fingem de oposição, mas que igualmente temem o fim das benesses.
E se ainda houver temor de esvaziamento é só chamar a Xuxa e o Bochecha. Afinal, o que não pode faltar é gente televisiva numa hora de tanta aflição.
Em tempo.... qualquer semelhança com a realidade não será mera coincidência.