sábado, 16 de março de 2013

72 toneladas de peixes mortos são retiradas de lagoa na zona sul do Rio

MAÍRA RUBIM, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Na tarde deste sábado, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) finalizou o trabalho de remoção dos peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Do local, foram retiradas 72 toneladas de peixes mortos, a maioria da espécie Savelha.

A mortandade foi registrada desde a última terça-feira (12). A suspeita é que a forte chuva do último fim de semana tenha carregado uma grande quantidade de carga orgânica (lixo, esgoto e folhas), o que pode ter provocado a redução do oxigênio da água e a mortandade dos animais.

As mortes foram registrada após a qualidade da água registrar seu nível crítico entre as tardes de segunda-feira e terça-feira (12). As medições são feitas diariamente pela Secretaria de Meio Ambiente do Rio.

Marcelo Sayão/Efe 
Milhares de peixes mortos flutuavam na Lagoa Rodrigo de Freitas, devido à contaminação da água, e o cheiro é forte

Para o trabalho de remoção dos peixes, foram mobilizados 194 garis que tiveram o apoio de quatro embarcações, caminhões e kombis lava jato. Os funcionários retiraram pequenos peixes que ficaram presos na vegetação para garantir que o problema do mau cheiro seja resolvido.

O forte odor no local atrapalhou atletas que, nos últimos dois dias, participaram da seletiva sul-americana de remo na Lagoa.