MAÍRA RUBIM, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Na tarde deste sábado, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) finalizou o trabalho de remoção dos peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Do local, foram retiradas 72 toneladas de peixes mortos, a maioria da espécie Savelha.
A mortandade foi registrada desde a última terça-feira (12). A suspeita é que a forte chuva do último fim de semana tenha carregado uma grande quantidade de carga orgânica (lixo, esgoto e folhas), o que pode ter provocado a redução do oxigênio da água e a mortandade dos animais.
As mortes foram registrada após a qualidade da água registrar seu nível crítico entre as tardes de segunda-feira e terça-feira (12). As medições são feitas diariamente pela Secretaria de Meio Ambiente do Rio.
Marcelo Sayão/Efe
Para o trabalho de remoção dos peixes, foram mobilizados 194 garis que tiveram o apoio de quatro embarcações, caminhões e kombis lava jato. Os funcionários retiraram pequenos peixes que ficaram presos na vegetação para garantir que o problema do mau cheiro seja resolvido.
O forte odor no local atrapalhou atletas que, nos últimos dois dias, participaram da seletiva sul-americana de remo na Lagoa.