terça-feira, 19 de março de 2013

Uma no cravo, outra na ferradura:Após prejuízo de R$ 800 mi, MMX cai forte na bolsa

Como palmeirense sei que quando a fase do time não é boa, não há penalidade convertida que possa salvar o time da série B do campeonato brasileiro. Assim é que no mesmo dia em que o INEA liberou mais uma licença "Fast Food" para a LL (X) no Porto do Açu, as ações da MM(X) foram ao chão em função do anúncio da divulgação do prejuizo de R$ 800 milhões em 2012.

Assim é que o novo técnico da MM(X), quer dizer CEO,  Carlos Gonzales, que recém assumiu o timão da empresa, já entra em campo com a obrigação de evitar o pior. O técnico Gilson Kleina do Palmeiras sabe que a coisa não é assim tão fácil.

Só resta esperar que o presidente do clube, quer dizer do Grupo EBX, exerça uma paciência maior desta vez. Afinal, todo mundo que sabe um pouco de futebol sabe que ficar trocando de técnico toda hora só aumenta as chances da derrocada ser maior. Se é assim no futebol, imagina no mercado de ações, onde a confiança do comprador de ações é tudo.


Após prejuízo de R$ 800 mi, MMX cai forte na bolsa

Segundo analistas, os resultados da mineradora de Eike Batista vieram abaixo de todas as expectativas


Beatriz Souza, de

Divulgação
 Superporto Sudeste irá ajudar a registrar resultados operacionais mais favoráveis


São Paulo - As ações da MMX (MMXM3), mineradora de Eike Batista, abriram o pregão desta terça-feira em forte queda, após a empresa voltar a apresentar resultados abaixo do esperado. Os papéis sofrem desvalorização de 5,02% negociados a 3,03 reais. 

A MMX apresentou um prejuízo de 795,7 milhões de reais em 2012, ante os 2,2 milhões de 2011. Na comparação trimestral, o prejuízo de 349,7 milhões no quarto trimestre de 2012 reverteu um lucro de 69,2 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativa em 16,8 milhões de reais, ante um desempenho positivo de 18,4 milhões de reais no quarto trimestre de 2011.

Os elevados prejuízos operacionais foram agravados pela perda contábil com a desistência do projeto de minério de ferro no Chile. Na semana passada, a MMX anunciou em fato relevante que o projeto Minera MMX de Chile, instalado na cidade de Copiapó, era menos atraente em termos de retorno financeiro.

A desistência implicou em baixa contábil de 224 milhões de reais, elevando o prejuízo do trimestre para os 349 milhões de reais.

Ações


Na opinião da equipe de analistas da o analista da Planner, “os resultados da operação vieram abaixo de todas as expectativas e devem ter um forte impacto negativo nas ações”. A indicação para os papéis é de manter, com preço-alvo de 5,60 reais.

No ano, as ações da MMX têm queda de 28,32%.

Já Jonathan Brandt, analista do HSBC, acredita que os resultados abaixo do esperado pouco irão contribuir para a percepção do investidor sobre a MMX que já foi afetada pela contínua rotatividade da administração, pela alta alavancagem e uma oferta de direitos no valor de 1,2 bilhão de reais. “A nosso ver, a entrega do Superporto Sudeste no final deste ano ou no início de 2014 irá ajudar a MMX a registrar resultados operacionais mais favoráveis daqui pra frente”, afirma o analista.

A empresa realiza teleconferência sobre os resultados hoje, às 13 horas. Será a primeira com o novo CEO, Carlos Gonzales.