quarta-feira, 19 de junho de 2013

A atualidade de Malcom X para entender a ação da mídia


Malcom "X", o líder negro estadunidense que foi assassinado por causa das suas idéias libertárias, costumava dizer que "precisávamos tomar cuidado com os meios de comunicação porque poderiam nos fazer odiar os oprimidos e amar os opressores".

Se olharmos com um mínimo de cuidado o tipo de cobertura espetacularizada e unilateral que todos os grandes canais de TV estão realizando veremos exatamente isso. O tipo de fato mostrado, a ênfase na ação dos atos isolados de vandalismo (muitos deles cometidos por provocadores infiltrados pelo próprio aparato de segurança) e a tentativa descarada de criar agendas inexistentes são provas cabais disso.

Assim, o trabalho político que temos pela frente é imenso, e deve começar por um intenso movimento em defesa da democratização dos meios de comunicação. Até lá ficaremos presos a uma propaganda ideológica muito mal disfarçada sob o manto da informação. E o interessante é que os manifestantes estão dizendo e mostrando exatamente isso em seus cartazes. Ponto para eles!

E os que se dizem mais politizados e informados precisam sair de posturas defensivas e atacar um dos cernes do domínio que as grandes corporações possuem hoje no Brasil, que é justamente por onde a informação é gerada. Já o governo Dilma poderia parar de enfiar bilhões de reais em empresas como a Rede Globo e a Editora Abril.  O que se vê é que elas adoram o dinheiro público e só. Quanto à presidente Dilma, ela deveria evitar voltar a programas como o da reacionária Ana Maria Braga para fazer omelete. Afinal, o ovo que Ana Maria Braga gostaria de quebrar é o governo do PT.

Finalmente, longa vida à Malcom X!