sexta-feira, 21 de junho de 2013

Os intermináveis problemas de Eike: três figurões pulam do barco da OGX


Eike Batista anda mesmo na direção morro abaixo. E quem diz isso não sou eu, mas os figurões que agora abandonam os conselhos das empresas "X". Essa debandada de gente peso pesada é o principal sintoma de que o império de Eike está mesmo cambaleante.

Mas dentro todas as empresas, justamente a joia da coroa, a OG(X) é a que mais evidências de que o naufrágio é iminente. Afinal, numa tacada só o seu conselho de administração perdeu figuras de proa como Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda no governo FHC, Rodolpho Tourinho Neto (ex-ministro de Minas e Energia no governo FHC) e Ellen Gracie Northfleet (ex-ministra do STF).

Quando gente assim abandona algum barco, o sinal é que a coisa vai mal, mas muito mal mesmo! A ver...

Malan, Tourinho e Ellen Gracie deixam conselho da OGX
Companhia de Eike Batista não anunciou se haverá ou não substituição dos nomes


Daniela Barbosa, de
Sergio Dutti/Veja
Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, deixou conselho da OGX

São Paulo – A OGX, braço petroleiro das empresa de Eike Batista, anunciou, nesta sexta-feira, que Pedro Sampaio Malan, Rodolpho Tourinho Neto e Ellen Gracie Northfleet não fazem mais parte do conselho de administração da companhia. Os três eram membros independentes da mesa e a OGX não informou se os nomes serão ou não substituídos.

O conselho da petroleira pode ser composto de no mínimo cinco e no máximo 13 membros, todos com mandato unificado de um ano. A OGX tinha, antes da saída dos três, nove conselheiros, sendo cinco deles independentes.

Malan era membro independente da OGX desde 2008. Além da empresa de Eike, ele também exerce os cargos de presidente do conselho Consultivo internacional do Itaú Unibanco, membro dos conselhos de empresas Via Varejo, da EDP – Energias do Brasil, Souza Cruz, Mills Engenharia e IRFS Foundation.

Tourinhos também estava no conselho da companhia desde 2008. Além disso, ele é membro independente da OSX, MPX e CCX, que pertencem ao grupo EBX. Ele também tem atua como presidente do conselho de infraestrutura da Fiesp, presidente do Instituto Claro, presidente da SINICON e membro do conselho consultivo da Renk Aznini S.A. Equipamentos Industriais e do Instituto da Energias do Brasil – EDP.

A saída dos três coincide com o momento difícil enfrentado pelas empresas X, principalmente pela OGX, principal do grupo EBX. Há pelo menos um ano, a petroleira de Eike vem perdendo credibilidade diante do mercado e desde a semana passada, suas ações estão sendo negociadas abaixo do valor de 1 real.