terça-feira, 30 de julho de 2013

Brasil 247: desapropriados a troco de nada

Famílias retiradas de suas casas para a construção do porto do Açu, do empresário Eike Batista, que está parado e sem atividade, querem a saída do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho; ele acusam o peemedebista de ter sido beneficiado por Eike após a desapropriação de terras


Rio247 – A situação do governador Sérgio Cabral (PMDB) parece cada vez mais insustentável. O peemedebista é acusado de peculato e formação de quadrilha, conforme uma notícia-crime elaborada por 29 moradores de São João da Barra, na Zona Norte do Estado, que tiveram suas terras desapropriadas para dar lugar à construção do complexo do Porto do Açu, do empresário Eixe Batista.

Os moradores apresentaram, nesta segunda-feira (29), o comunicado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo o afastamento de Cabral, bem como do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. 

De acordo com a notícia, o governador do Rio teria sido beneficiado pelo empresário Eike Batista após a desapropriação das terras. Um dos benefícios seria o uso de um jatinho do empresário para viagens de Cabral. Além disso, consta no comunicado que Luciano Coutinho estaria "alimentando a organização criminosa com recursos do erário", valendo-se de verba do BNDES destinada a Eike. 

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, os moradores acusam o governador de peculato, e Coutinho e Batista, de gestão temerária, e os três por formação de quadrilha. O jornal publicou no último domingo que apenas 10% da área desapropriada para a construção do Porto de Açu estão em execução. Os moradores querem a devolução das terras e preparam uma ação popular para contar com o apoio da Justiça.