quarta-feira, 25 de julho de 2012

NÚMEROS QUE CONSTRASTAM: OBRAS NA UFJVM EM DIAMANTINA E O QUE TENHO VISTO NA UENF

Hoje tive a oportunidade de visitar mais uma vez o campus da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que fica em Diamantina (MG). Numa extensão dessa visita estive na área que deverá  abrigar quatro blocos da residência estudantil que deverão abrigar 1.200 estudantes durante o período em que estiverem ali estudando. De quebra, o complexo deverá ainda contar com uma biblioteca e um bandejão. Neste caso, palmas para o governo Dilma que está financiando um projeto integrado que deverá beneficiar estudantes vindos de toda a região coberta pela UFJVM.

Mas esta visita me trouxe algumas reflexões sobre o caso da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) onde trabalho desde 1998. Ali duas coisas sempre saltam aos olhos: a indisposição dos dirigentes em se comprometer com a construção de uma moradia. O mito é que este tipo de estrutura é inviável e que ninguém mais faz isto. O caso da UFVJM é emblemático no sentido de mostrar que isto não é verdade.

Por outro lado também salta aos olhos algo que faz tempo me chama a atenção negativamente no caso da UENF: o preço das obras. Se olharem as placas abaixo com os preços das obras, a do bandejão é clássica:  a UFJVM construirá um bandejão praticamente pela metade do que a UENF deverá desembolsas. E para quem nem pense que isto se deve à qualidade inferior das obras, estou postando uma foto com um dos blocos dos alojamentos que já foi terminado. 

Então a pergunta que não quer calar: por que as obras da UENF são tão caras e, alguns casos, de tão baixa qualidade?