CHINESES QUE NÃO SÃO BOBOS RESOLVEM CANCELAR O PROJETO DE SIDERÚRGICA DO AÇU. TIREM AS PLACAS DO AÇU, A SAGA CONTINUA

A postagem abaixo retirada do blog do jornalista Esdras Pereira no site da Folha da Manhã é uma prova de que apesar dos olhos pequenos, os chineses de bobos não tem nada. Agora que já perceberam que os empreendimentos de Eike Batista são verdadeiros tigres de papel, os camaradas chineses resolveram guardar seu rico capital para aplicá-lo em outras praças dando um solene "Bye, bye Eike".

Para quem não se lembra, também ao exemplo da chinesa WISCO, a francesa TERNIUM já havia anunciado que a sua siderúrgica dentro do Complexo do Açu não deverá sair do papel. 

Ai é que eu me pergunto: como ficam as centenas de famílias de agricultores que tiveram seus meios de subsistência destruídos e suas terras desapropriadas em nome destas duas siderúrgicas? E além disso, o que vai ser feito do imenso estoque de terras públicas que foi formado por conta disto? È bom que se lembre que apesar dos planos das siderúrgicas serem privados, a terras desapropriadas são do Estado do Rio de Janeiro.

E agora como ficam os pagamentos de indenização das famílias desapropriadas?

Finalmente, analistas do mercado dizem que a recuperação parcial das ações da OG (X) é um típico fogo de palha de papéis em tendência de desvalorização a longo prazo. Assim, os áulicos do Mister "X" que ficam propolanda que continuarão comprando ações da franquia "X" é bom pensar duas vezes. Afinal, não é todo mundo que é Eike Batista que pode perder bilhões e ainda continuar bilionário.

Eike perde maior investimento da China no Brasil. Siderúrgica Wisco desiste do Açu

Por Esdras

Nem tudo são flores nesse início de semana para o magnata Eike Batista. Apesar da alta dos papeis da OGX, os efeitos colaterais da quarta-feira negra na Bovespa, com o incrível tombo das ações da OGX, começam a surgir. Nesta terça-feira, a siderúrgica chinesa Wisco (Wuhan Iron and Steel Group Co. Ltd. Roll), a quarta maior produtora de aço da China, anunciou que desistiu do projeto de construção de uma siderúrgica de 5 bilhões de dólares no Super Porto do Açu. Fontes alegam que custos elevados e risco alto inviabilizam o bilionário investimento, que seria o maior da China no Brasil. As mesmas fontes também disseram que a construção de uma ferrovia de 300 quilômetros para transportar matéria-prima para a usina encareceu demais o projeto.

Custo elevado & risco alto

O acordo entre a EBX e a Wisco previa a construção e operação de uma siderúrgica no Complexo Industrial do Superporto do Açu, com respectivamente, 30% (trinta por cento) e 70% (setenta por cento) para cada uma. A siderúrgica teria capacidade inicial mínima de 5 milhões de toneladas de produto por ano. Mas a implementação desta planta siderúrgica estava sujeita a conclusão de estudo de viabilidade, que, por uma “incrível” coincidência, os chineses dizem ter concluído agora, quando a credibilidade das iniciativas de Eike passa por uma verdadeira prova de fogo.

FONTE: http://fmanha.com.br/blogs/esdras/2012/07/03/eike-perde-maior-investimento-da-china-no-brasil/