BARRADA NA EUROPA, A BASF VAI CONCENTRAR PRODUÇÃO DE TRANSGÊNICOS EM MERCADOS MAIS PERMISSIVOS COMO O BRASIL E ESTADOS UNIDOS
A notícia abaixo foi publicada no site UOL e não poderia ser esclarecedora: a Basf decidiu abandonar a produção de sementes transgênicas na Europa, onde as regras de certificação são bastante rígidas, para concentrar as suas atividades em mercados mais permissivos como Brasil e EUA. É isso mesmo que você leu: mercados mais permissivos.
Mas como essa permissividade está sendo fomentada no Brasil. Basta mirar a lupa analítica na famigerada Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) onde hoje reina a mais completa permissividade para com as sementes transgênicas. Aliás, a CNTBIO deverá ser até rebatizada de CNT DE BIOINSEGURANÇA, já que de segurança não tem nada.
De quebra ainda temos no Congresso Nacional deputados totalmente comprometidos com as empresas vendedoras de transgênicas, onde o mais destacado é o Sr. Candido Vacarezza (PT/SP) cujo campanha financiada pela MONSANTO o tornou o paladino deste tipo de semente.
Agora que está escancarado que o Brasil é um lugar permissivo para os organismos geneticamente modificados, e que as empresas sendo varridas da Europa decidiram vir de vez para cá, está instalado o salve-se quem puder. E com isto um uso mais intensivo de agrotóxicos, como bem têm demonstrado uma série de estudos científicos.
Uma bela penca de motivos para que comecemos uma reação política organizada à produção deste tipo de organismo geneticamente modificado. Afinal se for para depender da CNTBIO e dos Vacarezzas da vida, nós estaremos totalmente ferrados.
Basf deixará de produzir transgênicos para Europa e foca no Brasil
Ante a desconfiança persistente na Europa sobre os alimentos transgênicos, a empresa alemã Basf vai abandonar o desenvolvimento de novos produtos destinados ao mercado europeu, centrando suas atividades em mercados mais permissivos como Estados Unidos e Brasil.
"Estamos convencidos de que as biotecnologias verdes são cruciais para o século XXI, mas não são suficientemente aceitas em muitas regiões da Europa pela maioria dos consumidores, agricultores e responsáveis políticos", disse em um conferência telefônica Stefan Marcinowski, membro do diretório da Basf encarregado dos OGM.
"É por isso que não faz sentido econômico seguir investindo nestes produtos, que devem ser exclusivamente cultivados neste mercado", disse.
O grupo alemão, número um do setor químico, havia lutado durante uma década para obter em 2010 a autorização de comercializar na União Europeia a Amflora, uma batata transgênica reforçada com amido.
Contudo, pouco tempo depois, a Basf cultivou por engano em um campo de Amflora na Suécia outra de suas batatas OGM, a Amadea, que ainda não foi autorizada pelas autoridades europeias.
Após o escândalo, "o sentimento europeu sobre os transgênicos foi deteriorado", disse Marcinowski, que não espera uma "mudança rápida nas mentalidades".
Por esta razão, a Basf decidiu suspender nesta segunda-feira totalmente o cultivo e a comercialização da Amflora para 2013.
O cultivo se limitaria desde o episódio sueco a uma parcela de dois hectares na Alemanha e as vendas de 2011 foram "praticamente nulas", disse à AFP um porta-voz do grupo.
O desenvolvimento de outros produtos transgênicos dedicados exclusivamente no mercado europeu, como uma batata com amido resistente ao mildiu, um fungo, e uma variedade de trigo resistente também aos fungos, vai ser abandonada.
Em troca, o grupo decidiu prosseguir com o processo de demanda de autorização da União Europeia das batatas transgênicas já desenvolvidas: Amadea, Modena e Fortuna.
A Comissão Europeia, que tomou nota da decisão do grupo alemão, afirmou depois do anúncio da Basf, que não autorizará nenhum OGM antes de obter um acordo sobre as regras para seu cultivo, disse à AFP um porta-voz.
"Estamos convencidos de que as biotecnologias verdes são cruciais para o século XXI, mas não são suficientemente aceitas em muitas regiões da Europa pela maioria dos consumidores, agricultores e responsáveis políticos", disse em um conferência telefônica Stefan Marcinowski, membro do diretório da Basf encarregado dos OGM.
"É por isso que não faz sentido econômico seguir investindo nestes produtos, que devem ser exclusivamente cultivados neste mercado", disse.
O grupo alemão, número um do setor químico, havia lutado durante uma década para obter em 2010 a autorização de comercializar na União Europeia a Amflora, uma batata transgênica reforçada com amido.
Contudo, pouco tempo depois, a Basf cultivou por engano em um campo de Amflora na Suécia outra de suas batatas OGM, a Amadea, que ainda não foi autorizada pelas autoridades europeias.
Após o escândalo, "o sentimento europeu sobre os transgênicos foi deteriorado", disse Marcinowski, que não espera uma "mudança rápida nas mentalidades".
Por esta razão, a Basf decidiu suspender nesta segunda-feira totalmente o cultivo e a comercialização da Amflora para 2013.
O cultivo se limitaria desde o episódio sueco a uma parcela de dois hectares na Alemanha e as vendas de 2011 foram "praticamente nulas", disse à AFP um porta-voz do grupo.
O desenvolvimento de outros produtos transgênicos dedicados exclusivamente no mercado europeu, como uma batata com amido resistente ao mildiu, um fungo, e uma variedade de trigo resistente também aos fungos, vai ser abandonada.
Em troca, o grupo decidiu prosseguir com o processo de demanda de autorização da União Europeia das batatas transgênicas já desenvolvidas: Amadea, Modena e Fortuna.
A Comissão Europeia, que tomou nota da decisão do grupo alemão, afirmou depois do anúncio da Basf, que não autorizará nenhum OGM antes de obter um acordo sobre as regras para seu cultivo, disse à AFP um porta-voz.
Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/01/16/basf-deixara-de-produzir-transgenicos-para-europa-e-foca-no-brasil.jhtm
