THE ECONOMIST E O CAPITALISMO DE ESTADO: O GOVERNO DILMA E SEUS AMIGOS CORPORATIVOS ADORAM
O Brasil é o mais ambíguo dos países a praticar o capitalismo de Estado, segundo a revista britânica The Economist. Com o líder soviético Vladimir Lênin na capa, a publicação diz que o capitalismo de Estado tem se tornado um modelo ascendente. Estado brasileiro voltou a se fazer presente com força na economia nos últimos anos. "O governo despejou recursos em um punhado de (empresas) campeãs, particularmente no setor de recursos naturais e telecomunicações", diz a publicação. A Economist afirma que a grande inovação do capitalismo de Estado brasileiro é a prática que chama de "Leviatã como acionista minoritário".
A revista ressalta que o Estado brasileiro é acionista minoritário em uma série de empresas privadas e que, apesar de não ter o controle acionário, o governo tem voz suficiente para mudar o curso dos negócios de acordo com seus interesses. "O capitalismo de Estado frequentemente reforça a corrupção, porque aumenta o tamanho e as opções de prêmios para os vitoriosos", diz, lembrando que os principais expoentes do modelo ocupam posições nada louváveis no ranking de corrupção da Transparência Internacional: o Brasil está em 73º lugar, a China em 75º e a Rússia em 143º.