CARLOS MINC E INEA, TÃO RÁPIDOS PARA LIBERAR LICENÇAS PARA MEGA POLUIDORES, CORREM ATRÁS DO PREJUÍZO QUANDO SE TRATA DE ACOMPANHAR O CUMPRIMENTO DAS LEIS E PROTEGER A POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
Que o sistema estadual de proteção ambiental do Rio de Janeiro deixa a desejar já está patente desde os deslizamentos que ocorreram em 2010 na Ilha Grande. Depois disto, veio a catástrofe na região serrana, onde a ineficiência saltou aos olhos. Agora todo cidadão carioca vive se perguntando quando explodirá o próximo bueiro, e quantos morrerão por causa disto. Mas agora, como mostra a notícia abaixo publicada pelo Jornal O DIA, também explodem cisternas.
E como sempre acontece depois que o leite já foi derramado, aparece o (des) secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, e os dirigentes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) prometendo mover céus e mares para cobrar o cumprimento de algo que já deveria estar sendo cumprido.
Pois bem, o que a população do Rio de Janeiro deveria ter por parte da Secretária Estadual de Meio Ambiente e do INEA era a mesma celeridade e dedicação que recebem as corporações privadas como Companhia Siderúrgica do Atlântico e o Grupo EBX.
Mas que ninguém se iluda, se depender apenas da boa vontade de Carlos Minc e de seu chefe, o (des) governador Sérgio Cabral, isto não vai acontecer. Minc talvez até descubra algum outro criadouro clandestino de javalis para dar uma batida. Afinal de contas, bater de frente com os que poluem e colocam a vida da população em risco não é o forte dele.
Após explosão, Inea notifica empresas que atuam na Zona Portuária
Rio - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) emitiu auto de constatação para a Triunfo Logística, pela concentração em quantidade ainda não determinada de óleo combustível em uma galeria de águas pluviais, na área de operação da empresa, no Armazém 30, do Cais do Porto. A companhia Docas também foi notificada a fornecer um mapeamento da região ao órgão ambiental. A explosão matou uma pessoa e feriu outras duas.
O objetivo é identificar possíveis proximidades com oleodutos ou outras fontes que possam ter originado o vazamento do óleo que, supostamente, causou a explosão ocorrida na manhã desta segunda-feira e que provocou a morte de um dos funcionários da Triunfo e deixou outros dois gravemente feridos. Agentes do Serviço de Operações Emergenciais (Sopea) e da Gerência de Risco Ambiental (Diram) do Inea farão nova vistoria no local do acidente na manhã desta terça-feira.
As causas da explosão ainda estão sendo investigadas, mas conforme parecer inicial dos agentes do Inea que estiveram no local, a quantidade de óleo que vazou para a galeria é considerável. O dano ambiental, no entanto, foi controlado, porque na saída da galeria para a Baía da Guanabara estava posicionada uma monoboia cercada por uma barreira de contenção, o que impediu que o combustível se espalhasse por sobre o espelho d’água.
O Inea investiga ainda se uma operação de derivados de petróleo para Manguinhos, que ocorreu na área do Armazém 30 na noite do último de domingo, pode ter contribuído para a presença de óleo na galeria de águas pluviais. A tubulação da refinaria, no entanto, não tem proximidade com a região e no momento da explosão a operação já
havia sido encerrada.
Ferido recebe alta
Os dois funcionários feridos na explosão de uma cisterna, na manhã desta segunda-feira, no Cais do Porto, no Caju, já saíram do Hospital Municipal Souza Aguiar para onde foram levados inicialmente. Paulo Bento Pereira, de 52 anos, sofreu uma fratura exposta no braço e foi tranferido para uma unidade de saúde particular, e Carlos Ribeiro, de 53 anos, recebeu alta após sofrer um corte também no braço.
A polícia investiga as causas da explosão no Cais do Porto. De acordo com o presidente da Companhia Docas do Rio, Jorge Luiz de Mello, um vazamento de óleo no local pode ser a causa do acidente. Mello explicou ainda que o forte cheiro de derivados do petróleo fez com que a área fosse isolada para evitar a contaminação da Baía de Guanabara.
Em nota, a Companhia Docas informou que a explosão ocorreu no armazém 30, área de operação da empresa Triunfo Logística. Um trabalhador da Triunfo morreu e outros dois ficaram feridos. Inicialmente, bombeiros informaram que um bueiro havia explodido.