sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A maldição de Paris persegue Cabral

Jornal do Brasil Jorge Lourenço



Seja por coincidência ou pelo apego ao exterior, o governador Sérgio Cabral parece amaldiçoado pelos ares do exterior. Nos últimos dois anos, as principais tragédias de cada janeiro foram marcadas pelo silêncio do mandatário. Em 2012, as más vibrações vieram de Paris. O Cabral voltou da França com a família na véspera do desabamento dos prédios no Centro do Rio. 

Déjà vu
No ano passado, a situação foi a mesma na tragédia que abalou a Região Serrana. Na ocasião, Cabral só chegou ao Brasil dois dias após os deslizamentos, já que aproveitava Paris com seus seus familiares. 

Déjà vu II
Em janeiro de 2010, quando deslizamentos assolaram Angra dos Reis, também surgiram rumores de que o governador estava fora do país. No entanto, ele logo esclareceu que estava em Mangaratiba, a 30 quilômetros do local da tragédia. Mesmo assim, ele manteve a controversa postura do silêncio. 

Seis meses fora
Coincidência ou não, Sérgio Cabral passou seis meses do seu primeiro mandato em viagens ao exterior. A média é maior do que a do ex-presidente FHC, que ficou famoso pelo apelido de "Viajando Henrique Cardoso". 

Em tempo
Hoje (27/01) é aniversário de Cabral.