sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ESSA JÁ IRIA TARDE: THYSSENKRUPP PODE VENDER SUAS UNIDADES NO BRASIL


Segundo a nota publicada na página do Jornal Valor Econômico, a Thyssenkrupp (da famigerada poluidora Companhia Siderúrgica do Atlântico) poderá vender suas duas unidades brasileiras. Se isto for verdade, a partida da Thyssenkrupp do setor siderúrgico já ocorreria de forma tardia.

O único problema é que a potencial compradora da unidade localizada no Rio de Janeiro, será a Vale que também possui um dos piores passivos ambientais do planeta. 

Mas vá lá: que se vá logo a Thyssenkrupp. Não vai deixar saudade na maioria dos brasileiros. Aliás, entre a minoria que deverá sentir falta deverá estar o (des) secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, que tão gentilmente concedeu a licença ambiental tipo "Fast Food" que permitiu que a TKCSA pudesse emporcalhar o meio ambiente do Rio de Janeiro.


ThyssenKrupp pode vender unidades no Brasil e nos EUA, diz revista
Por Bloomberg


SÃO PAULO - As ações da ThyssenKrupp AG, maior siderúrgica da Alemanha, atingiram a cotação máxima em dez semanas na Bolsa de Frankfurt, na esteira dos rumores de que poderia vender suas novas plantas no Brasil e nos Estados Unidos.

O papel subiu 4,5%, para 20,88 euros, no maior preço alcançado em meio à sessão de negócios desde 9 de novembro, depois que a revista alemã Manager Magazin informou que a companhia poderia vender fábricas no Brasil e Alabama.

O chefe-executivo Heinrich Hiesinger estaria avaliando a venda do ativo brasileiro neste ano, possivelmente para a Vale, informa a reportagem.

A siderúrgica com sede em Essen registrou atrasos em seu projeto no Brasil, o que contribuiu para encargos de 2,9 bilhões de euros (US$ 3,7 bilhões) no último ano fiscal, quando reportou prejuízo.

O aumento dos custos com matéria-prima e o recuo na demanda por aço dificultaram os esforços dos produtores para sair da pior recessão do setor em 60 anos.

Um porta-voz da ThyssenKrupp, que não quis ser identificado em razão da política da companhia, declinou de comentar os “rumores”. Um executivo da Vale no Rio de Janeiro também declinou de tecer comentários.

A ThyssenKrupp iniciou as operações de sua unidade de placas de aço CS no Rio de Janeiro em 2010. A companhia controla 73,1% do negócio, que pode produzir 5 milhões de toneladas métricas de placas por ano, e a Vale detém a fatia restante. A unidade da ThyssenKrupp em Calvert, Alabama, também iniciou as operações em 2010.

(Bloomberg)