Na 6a .feira, o Prof Roberto Moraes deixou muita gente sobressaltada ao aventar a possibilidade de Eike Batista estaria pronto para vender a OS(X) (Aqui!). Mas parece que a oferta sendo feita é bem mais ampla, e envolve a venda de todo o empreendimento conhecido como "Porto do Açu".
A notícia é realmente impactante e não seria levada minimamente a sério a poucos meses atrás. Mas agora não será tão facilmente negada, a não ser pela assessoria do Grupo EB(X), já que essa se encontra na posição árdua de negar que o barco de Eike está fazendo água por todos os lados.
E as Eiketes locais, como será que vão ficar? Vão continuar com suas lamúrias sobre torcidas contrárias e supostos lobbies contra o Porto do Açu? Pelo que está ficando cada vez mais evidente, a crise financeira do Grupo EB(X) é tamanha que não resta a Eike Batista tentar vender seus ativos. Ele provavelmente deve estar dizendo que é só "bisniss".
BTG Pactual negocia venda de superporto de Eike, diz blog
Segundo Radar Online, banco BTG Pactual estaria ofertando o megaprojeto do porto do Açu a algumas empresas; EBX nega a informação
Marcela Ayres, de
VEJA SÃO PAULO
São Paulo - Contratado para buscar soluções financeiras para o grupo EBX no começo de março, o BTG Pactual estaria propondo a venda do porto do Açu a algumas empresas. A informação é da coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim.
A EBX negou a informação, mas o blog reforçou sua publicação após a divulgação do posicionamento oficial da holding de Eike Batista. Procurada por EXAME.com, a LLX refutou a venda do Açu e divulgou cronograma de operação do porto, com início marcado para este ano (veja íntegra do texto abaixo).
Ainda segundo a coluna, a instalação no porto de Açu seria outra alternativa ofertada pelo BTG em caso de desinteresse na compra de todo o complexo. Uma das ideias na mesa é a transferência do estaleiro cingapurense Fels, atualmente instalado em Angra dos Reis, para o local.
Principal projeto da empresa de logística LLX e vendido por Eike como "megadesarbitrador das ineficiências do Brasil", o porto do Açu está sendo construído em uma área de 90 quilômetros quadrados em São João da Barra, no norte fluminense.
Em outra frente, a holding de Eike está prestes a fechar a venda de 40% do campo de Tubarão Martelo à Petronas, petroleira do governo da Malásia. De acordo com o blog, a transação é avaliada em 850 milhões de dólares - cerca de 1,7 bilhão de reais.
O dinheiro, contudo, não será imediatamente injetado no caixa da OGX. Isso porque a Petronas teria exigido a liberação via conta-custódia, com os recursos sendo transferidos à medida que a produtividade do campo for sendo comprovada.
Posicionamento da LLX
A LLX esclarece que é incorreta a informação veiculada na coluna Radar, da revista Veja. A empresa informa que o Superporto do Açu, maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, não está a venda.
As obras do Superporto do Açu seguem em ritmo intenso, de acordo com o cronograma e com início de operação previsto para este ano
A construção do quebra-mar do TX1, terminal offshore que irá movimentar petróleo e minério de ferro, já foi iniciada e a previsão é que os primeiros blocos cheguem ao empreendimento no 2º semestre de 2013. O terminal estará pronto para movimentação a partir de julho de 2014.
Já o TX2, que movimentará carga geral, granéis líquidos e sólidos, carvão e carga de projeto, entre outros, conta com mais de 5 km do canal construídos, com profundidade que chegará a até 18,5 metros. Também já foi iniciada a construção do cais do terminal, com a cravação de cerca de 250 estacas.
O TX2 também conta com área dedicada a indústrias de apoio offshore, onde já estão em construção várias unidades industriais de empresas que atenderão a indústria de petróleo e gás, prestando serviços às operações offshore de E&P.
A operação do TX2, assim como a de alguns clientes como NOV, Technip e Intermoor, está prevista para este ano.
* Atualizada às 15h35 com posicionamento da LLX