Quando era dirigente do Partido Comunista Brasileiro, Roberto Freire já era um cara intragável, autoritário e chato. Agora que se transformou no "muso" de um partido de direita que resultou de uma estranha fusão entre o multifacetado PPS e o obscuro PMN, Freire realmente é uma daquelas vozes que sobraram para a direita tupiniquim. Tanto isto é verdade que ele aparece em todo tipo de programa televisivo para declamar sua cantilena contra o PT.
O PT, obviamente merece ser criticado, mas a questão é que as críticas de Roberto Freire são pela direita, e não acrescentam nada de positivo à luta que os trabalhadores brasileiro têm que travar contra os seguidos ataques vindos do governo Dilma que, claro, são apoiados pelo próprio. É como a história do "Mensalão". Roberto Freire adora denunciar o PT por ter "comprado" sua base, mas sofre de amnésia sobre o fato de que votou junto com a base governista em medidas com a privatização da previdência.
Mas o que dizer de Freire, ele é só uma caricatura de si mesmo.