quarta-feira, 9 de maio de 2012

CASO DA PETROLEIRA ANA PAULA ARAMUNI PARECER SER APENAS A PONTA DO ICEBERG NO TERMINAL DE CABIÚNAS DA PETROBRAS/TRANSPETRO

 
 
Num desses felizes encontros que só as filas de supermercado podem possibilitar hoje tive a oportunidade de encontrar um petroleiro que há anos não via. Mas as notícias que ele me trouxe do Terminal de Cabiúnas não são boas. Comentando o caso que foi aqui postado da demissão da petroleira Ana Paula Aramuni, o meu amigo me disse que a entrada do PT no governo federal teve um efeito totalmente inverso ao que ele esperava. Segundo o que me foi dito, o ambiente de repressão teria aumentado ainda mais, coisa que teria piorado após o "trancaço" realizado no ano passado, justamente por causa dos vazamentos que estariam ocorrendo naquela unidade.

De quebra, o controle e reparos de vazamentos teriam sido surpreendentemente se tornado mais lentos durante a presidência de Sérgio Gabrielli, coisa que só começou a mudar muito recentemente após a posse de Graça Foster.

Este velho amigo também me disse do seu grande desapontamento com a direção do SINDPETRO/NF no caso da demissão de Ana Paula, pois o site do sindicato teria dedicado um espaço ínfimo para repudiar um ato claramente autoritário da direção da PETROBRAS, especialmente se comparado ao congênere do Rio de Janeiro.

Mas entre outras coisas, o que mais anda deixando esse petroleiro preocupado é o número altíssimo de acidentes que vêm ocorrendo na Bacia de Campos (que teriam alcançado o incrível número de 1.600 apenas em 2011), o que estaria sendo causado por uma pressão extrema no sentido de se manter o nível de produção dentro das metas estabelecidas pela PETROBRAS.

Pois é, parece que nem tudo é tão belo e encantador como a direção da PETROBRAS quer nos fazer acreditar.