DILMA CANCELA EVENTOS PARA NÃO ENCONTRAR COM PROTESTOS DE GREVISTAS E ESTUDANTES. MELHOR FARIA SE MUDASSE A POLÍTICA ECONÔMICA NEOLIBERAL DE SEU GOVERNO
A notícia abaixo publicada hoje pelo Jornal Folha de São Paulo dá conta que a presidente Dilma Rousseff cancelou pelo menos duas visitas oficiais para evitar ter que se defrontar com protestos realizados por categorias em greve (professores de universidades federais e metroviários).
A presidente faria coisa muito melhor se começasse a mudar imediatamente a sua política neoliberal travestida de desenvolvimentismo de Estado, e começasse a tratar com mais respeito e dignidade a classe trabalhadora brasileira que, afinal, é quem a colocou no poder.
Mas se insistir nesta política de beneficiar as grandes corporações econômicas através de generosas injeções de dinheiro público via BNDES, e continuar o arrocho nos salários (especialmente dos servidores federais), o que Dilma arrisca a nos levar para bem perto da situação grega. De quebra, periga ter que ficar isolada em Brasília como tantos outros presidentes impopulares já tiveram que fazer no passado.
A escolha do caminho a seguir é essencialmente Dela (ou seria de Lula?).
Presidente cancela agendas para evitar grevistas
KELLY MATOS
DE BRASÍLIA
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE
Temendo manifestações de grevistas em Diadema (SP) e em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff cancelou agendas públicas que cumpriria nas cidades.
Embora o governo não confirme a relação dos cancelamentos com as greves, assessores do Planalto reconheceram que a presença de Dilma poderia gerar uma "situação constrangedora".
Na agenda prévia de ontem da presidente em São Paulo havia a previsão de uma visita ao campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em Diadema pela manhã, onde Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inaugurariam edifício.
No entanto, a agenda foi cancelada por causa da greve nacional de professores de universidades federais, decretada no mesmo dia.
A equipe que visita antes os locais onde Dilma estará previu que haveria protestos. De fato, ontem estudantes fizeram manifestação.
Segundo a assessoria da Unifesp, os estudantes pretendiam conversar com a presidente sobre a greve. Mesmo sem Dilma, eles mantiveram a manifestação.
A presidente também cancelou visita a Porto Alegre, programada para segunda, para não colidir com grevistas. A cidade é uma das cinco onde está prevista a paralisação de metroviários. Com isso, na segunda Dilma deve visitar Laguna (SC), onde não há metrô.
DE BRASÍLIA
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE
Temendo manifestações de grevistas em Diadema (SP) e em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff cancelou agendas públicas que cumpriria nas cidades.
Embora o governo não confirme a relação dos cancelamentos com as greves, assessores do Planalto reconheceram que a presença de Dilma poderia gerar uma "situação constrangedora".
Na agenda prévia de ontem da presidente em São Paulo havia a previsão de uma visita ao campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em Diadema pela manhã, onde Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, inaugurariam edifício.
No entanto, a agenda foi cancelada por causa da greve nacional de professores de universidades federais, decretada no mesmo dia.
A equipe que visita antes os locais onde Dilma estará previu que haveria protestos. De fato, ontem estudantes fizeram manifestação.
Segundo a assessoria da Unifesp, os estudantes pretendiam conversar com a presidente sobre a greve. Mesmo sem Dilma, eles mantiveram a manifestação.
A presidente também cancelou visita a Porto Alegre, programada para segunda, para não colidir com grevistas. A cidade é uma das cinco onde está prevista a paralisação de metroviários. Com isso, na segunda Dilma deve visitar Laguna (SC), onde não há metrô.