Dinamarca segue o governo da África do Sul e bane produtos fabricados em assentamento de Israel
Por Redação, com agências internacionais - de Jerusalém, Copenhagen e Cidade do Cabo
A Dinamarca planeja banir qualquer produto produzido no assentamento israelense de West Bank que tenha o selo Made is Israel, afirmou o ministro dinamarquês do Exterior Villy Søvndal. O movimento segue em linha com anúncio semelhante, divulgado no início deste mês pela África do Sul.
– Este passo mostra aos consumidores que os produtos são fabricados em condições com as quais o governo da Dinamarca, como outros governos europeus, também não admitem. Agora, ficará a cargo das pessoas escolher se os compram ou não – afirmou Villy Søvndal.
Ainda em 2009, o governo britânico recomendou a Israel que rotulasse separadamente os produtos fabricados em West Bank.
No início do mês, o ministro da Indústria e Comércio da África do Sul, Rob Davies, disse que o governo de seu país iria banir os produtos fabricados naquele assentamento judeu. A iniciativa ocorre como resultado de uma recomendação de grupos humanitários como a Open Shuhada Street, os Advogados para os Direitos Humanos e a BDS South Africa, em conjunto com o comitê de coordenação da Luta Popular Palestina.
Davies, que é descendente de judeus, em seu anúncio oficial, afirmou que “os consumidores da África do Sul não devem ser levados a acreditar que os produtos originários dos territórios palestinos ocupados são produtos originais de Israel”. Ele acrescentou que “o governo da África do Sul reconhece o Estado de Israel somente até as fronteiras demarcadas pela resolução das Nações Unidas de 1948″.
O governo israelense, nos próximos meses, tentará cancelar a decisão dos governos sul-africano e dinamarquês mas, segundo a lei da África do Sul, esta é de fato uma decisão unilateral do governo, não uma lei aprovada pelo Parlamento.
– Grupos pró-Israel tentam organizar, na África do Sul, uma série de objeções à diretiva do governo e, assim, alterá-la – afirmou ao diário israelense Haaretz uma fonte oficial do Ministério do Exterior, neste sábado.
O porta-voz do Ministério do Exterior de Israel, Yigal Palmor, disse que o embaixador daquele país na África do Sul será chamado para uma reprimenda, neste domingo. Ele afirmou que Israel tem sido apontado em bases puramente políticas.
– Esta medida tem características racistas. O governo da África do Sul não explicou o que considera um produto feito nos assentamentos – afirmou e, em seguida, acrescentou que, em relação aos governos europeus, também não há um critério claro e uma decisão desse nível “irá prejudicar os produtos de Israel de maneira geral”.
Por Redação, com agências internacionais - de Jerusalém, Copenhagen e Cidade do Cabo
Manifestante palestino protesta contra a ocupação dos territórios por Israel
A Dinamarca planeja banir qualquer produto produzido no assentamento israelense de West Bank que tenha o selo Made is Israel, afirmou o ministro dinamarquês do Exterior Villy Søvndal. O movimento segue em linha com anúncio semelhante, divulgado no início deste mês pela África do Sul.
– Este passo mostra aos consumidores que os produtos são fabricados em condições com as quais o governo da Dinamarca, como outros governos europeus, também não admitem. Agora, ficará a cargo das pessoas escolher se os compram ou não – afirmou Villy Søvndal.
Ainda em 2009, o governo britânico recomendou a Israel que rotulasse separadamente os produtos fabricados em West Bank.
No início do mês, o ministro da Indústria e Comércio da África do Sul, Rob Davies, disse que o governo de seu país iria banir os produtos fabricados naquele assentamento judeu. A iniciativa ocorre como resultado de uma recomendação de grupos humanitários como a Open Shuhada Street, os Advogados para os Direitos Humanos e a BDS South Africa, em conjunto com o comitê de coordenação da Luta Popular Palestina.
Davies, que é descendente de judeus, em seu anúncio oficial, afirmou que “os consumidores da África do Sul não devem ser levados a acreditar que os produtos originários dos territórios palestinos ocupados são produtos originais de Israel”. Ele acrescentou que “o governo da África do Sul reconhece o Estado de Israel somente até as fronteiras demarcadas pela resolução das Nações Unidas de 1948″.
O governo israelense, nos próximos meses, tentará cancelar a decisão dos governos sul-africano e dinamarquês mas, segundo a lei da África do Sul, esta é de fato uma decisão unilateral do governo, não uma lei aprovada pelo Parlamento.
– Grupos pró-Israel tentam organizar, na África do Sul, uma série de objeções à diretiva do governo e, assim, alterá-la – afirmou ao diário israelense Haaretz uma fonte oficial do Ministério do Exterior, neste sábado.
O porta-voz do Ministério do Exterior de Israel, Yigal Palmor, disse que o embaixador daquele país na África do Sul será chamado para uma reprimenda, neste domingo. Ele afirmou que Israel tem sido apontado em bases puramente políticas.
– Esta medida tem características racistas. O governo da África do Sul não explicou o que considera um produto feito nos assentamentos – afirmou e, em seguida, acrescentou que, em relação aos governos europeus, também não há um critério claro e uma decisão desse nível “irá prejudicar os produtos de Israel de maneira geral”.