sexta-feira, 25 de maio de 2012

REVISTA "THE ECONOMIST" REPETE A ÉPOCA NEGÓCIOS E FAZ A PERGUNTA INCOMODA: E AI EIKE, CAN YOU DELIVER?



Seguindo o exemplo da "Época Negócios", a revista inglesa "The Economist" fez uma reportagem sobre os "projetos" de Eike Batista e tascou aquela perguntinha incômoda que já pertubou bastante o bilionário ex-marido de Luma de Oliveira mas só quem em inglês:Eike, can you deliver? Ver Aqui!

O Jornal "O Estado de São Paulo" repicou a matéria e colocou lenha na fogueira. Eike não se fez rogado e respondeu ao "The Economist" o que já tinha dito em seu twitter quando saiu a matéria da Época Negócios. 

Mas como a "The Economist" tem uma grande audiência no mundo das finanças internacionais, outros estão se perguntando se Eike vai mesmo entregar algo que não seja o tipo de presente de grego que os agricultores e pescadores do V Distrito de São João da Barra já vem sentindo na pele: expropriação sumária de terras e nada de dinheiro por elas.

Assim, Eike, até eu entregaria. E você, vai entregar ou vamos ficar vendo as tais siderúrgicas sumirem no ar com a mesma velocidade com que o INEA aprovou o licenciamento "Fast Food" delas?


‘The Economist’ questiona se Eike conseguirá entregar projetos

Para a revista, o passado de vendedor de seguros porta a porta foi seu 'batismo de fogo'. 
Em resposta à reportagem, empresário diz que 'sempre entrega os seus projetos'



Aline Bronzati e Daniela Milanese, da Agência Estado


Em reportagem publicada na edição que chega às bancas hoje, a revista The Economist traz um perfil de duas páginas do empresário brasileiro Eike Batista. Ao classificá-lo como "vendedor do Brasil", a revista questiona se ele conseguirá mesmo entregar todos os projetos onde está envolvido, nos setores de recursos naturais e infraestrutura.

Para a revista, o passado de vendedor de seguros porta a porta foi seu "batismo de fogo". Desde então, partiu para vários negócios diferentes ao longo dos anos e construiu um império, como descreve a Economist. Em poucos anos, o empresário já criou e listou na Bovespa cinco empresas: MPX (geração de energia), MMX (mineração), LLX (logística), OGX (petróleo e gás) e OSX (construção naval). A sexta companhia virá com a cisão da MPX e surgimento da CCX, formada pelos ativos de mineração de carvão na Colômbia. Há ainda outras quatro empresas não-listadas nos setores de entretenimento, metais preciosos, tecnologia da informação e imóveis.

A revista inglesa aponta que poucas companhias conseguiram dar lucros e que algumas foram a mercado quando não eram muito mais do que ideias. "Mas o potencial de venda transformou Batista no brasileiro mais rico e no sétimo mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões.

Isso é mais do que Mark Zuckerberg do Facebook."Segundo a publicação, o império da EBX reflete as forças e as fraquezas do Brasil. De um lado, ele extrai os abundantes recursos minerais. De outro, entra na construção de portos, estradas e trens em razão da falta de infraestrutura no País.

Conforme a revista, críticos dizem que o empresário é "um vendedor muito bom para ser verdade" e também "a única pessoa além de Bill Gates a fazer bilhões com o PowerPoint". "Ele já fez o suficiente para convencer os investidores a lhe darem mais tempo", aponta a publicação britânica. "Mas, cedo ou tarde, o vendedor do Brasil terá de entregar." 
 
Resposta:

Eu sempre entrego os projetos, diz Eike em resposta à Economist 

O empresário Eike Batista disse hoje que "sempre entrega os seus projetos" em resposta à reportagem da The Economist. Ao classificá-lo como "vendedor do Brasil", a publicação questiona se ele conseguirá mesmo entregar todos os projetos onde está envolvido, nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
"Um exemplo de que eu entrego todos os projetos é a OGX. Já estamos produzindo petróleo", retrucou ele, durante conversa com a imprensa.
Batista afirmou que "a referência no setor de petróleo não é a Shell, mas a OGX". Disse ainda que, em breve, "a marca EBX também será referência".
Ainda sobre a OGX, Eike disse que a companhia não errou um furo sequer durante as perfurações e que isso é entregar resultado. A empresa teve 92% de acerto. "Arriscamos US$ 5 bilhões em pesquisa, mas como temos conhecimento, diminui-se o nível de risco", afirmou Batista.

FONTE: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,the-economist-questiona-se-eike-conseguira-entregar-projetos,113858,0.htm