sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Eike Batista e sua fortuna em perfil de encolhimento


Ainda não dá para os amigos de Eike Batista, que são muitos dentro do (des) governo de Sérgio Cabral, mas as notícias para ele não são nada animadoras, como bem mostra o artigo abaixo que foi publicado pelo site de notícias UOL. É que segundo a Bloomberg, empresa norte-americana que entre outras coisas calcula a situação das grandes fortunas no mundo, Eike Batista agora é "apenas" o terceiro homem mais rico do Brasil.

De quebra essa notícia do UOL nos mostra como é artificial a situação da economia capitalista neste momento, pois as grandes fortunas também sofrem com o efeito miragem em que nada é realmente o que parece. 

Essa notícia pode ainda explicar porque o BNDES decidiu não comprar parte das ações do Grupo EBX, pois o barco de Eike parece estar navegando por mares bravios neste momento. E depois de ter enterrado bilhões em seus negócios mirabolantes, o BNDES deve ter achado que seria um negócio tão bom virar sócio de fato de Eike.



Eike "perde" US$ 7 bilhões em um dia e passa a ser 3º brasileiro mais rico

DE SÃO PAULO

Uma mudança de cálculo na avaliação de seu patrimônio fez Eike Batista "perder" US$ 6,8 bilhões de sua fortuna em um só dia e passar a ser o terceiro brasileiro mais rico.

Segundo a Bloomberg (agência de notícias que tem um ranking diário das pessoas mais ricas do mundo), a venda de 5,63% da holding EBX, em março, por US$ 2 bilhões para um fundo de Abu Dhabi, tem condições para Eike que não são tão vantajosas como era inicialmente previsto.

Novas informações sobre os termos da negociação fizeram com que a Bloomberg mudasse o cálculo do patrimônio do empresário, que caiu de US$ 19,5 bilhões (era o 36º mais rico do mundo anteontem) para os atuais US$ 12,7 bilhões (agora é o 73º mais rico).

Desde o início do ano, ele "perdeu" U$ 9,8 bilhões, a maior queda global, e não só o título de brasileiro mais rico --que é de Jorge Paulo Lemann, com US$ 18,9 bilhões-- como também o segundo lugar --que cabe agora a Dirce Camargo, da Camargo Corrêa, com US$ 13 bilhões.