sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Minuta da quebra da DE na UENF encalha na Secretaria de Ciência e Tecnologia


Segundo um professor que esteve presente hoje na reunião do Conselho Universitário da UENF que foi realizada nesta 6a. feira (06/09), (e que teve a parte da análise das atas sob um clima polar), o reitor da UENF, Silvério Freitas, teria informado que o processo da minuta precarizante está na SECT (agora, finalmente, na forma de um processo!), mas, que devido à crise de legitimidade do Governo e o esvaziamento partidário, a avaliação do processo estaria sendo colocada de lado pelo (des) governo de Sérgio Cabral.

Segundo o que este conselheiro também me disse, o reitor também informou estar em contato constante com a SECT para "impor celeridade ao processo".  Nesse segundo quesito, eu achei a narrativa para lá de peculiar, pois se a precarização e a quebra da DE foram impostas pelo governo, como é que agora é o reitor da UENF que está em contato constante para cobrar para cobrar celeridade da SECT? Essa conta simplesmente não fecha!

Já em relação ao primeiro quesito, o da crise de legitimidade e o consequente esvaziamento partidário do (des) governo de Sérgio Cabral, essa pedra estava mais do que cantada. O que me impressiona é que nenhum dos muitos estrategistas que existem na reitoria soube avaliar essa coisa, antes de tentar quebrar o modelo institucional de Darcy Ribeiro. 

E pelo o que eu sei, há gente dentro do Palácio Guanabara que não gostou nenhum pouco da versão oficial da reitoria que tenta jogar no colo do (des) governador Sérgio Cabral a conta política pela quebra da DE dentro da UENF. E, de quebra, o Sr. Luiz Fernando Pezão tampouco estaria disposto a assumir o governo tendo que descascar essa banana de dinamite.

Enfim, tudo parece que depois de bater na trave na SECT, o destino da minuta será mesmo tomar o caminho de volta para Campos dos Goytacazes. Ai vai começar a se aprofundar outra crise de legitimidade que já está em curso.. a da reitoria da UENF. 

Mas ai vale o ditado: quem pariu Mateus que o embale! A ver!