Vamos ver agora o que dizem as "Eiketes" locais frente à informação divulgada na coluna do jornalista Lauro Jardim de que o BTG Pactual está liquidando ativos do Grupo EB(X) (em outras palavras está tentando vender tudo) para salvar a holding de Eike Batista.
A nota, apesar de pequena, é também contundente em relação ao outrora tão decantado Porto do Açu: o mesmo é um dos ativos MAIS COMPLICADOS do Grupo EB(X). E para se livrar dele, o BTG Pactual está dando uma de Samuel Blaustein (o personagem imortalizado pelo falecido ator Marcos Plonk) da Escolinha do Professor Raimundo: "fazemos qualquer negócia!".
E não custa nunca lembrar: como ficar as penas às violações das leis ambientais e sociais que decorreram da implantação desse complexo, caso o Porto do Açu seja todo "liquidado". Com a palavra, a justiça!
Ativos em liquidação
Eike: em busca de soluções
O BTG Pactual quer levar o estaleiro cingapurense Fels, hoje em Angra dos Reis, para o Porto do Açu, um dos ativos do grupo EBX mais complicados (para ser concluído) e mais exaltados por Eike Batista.
A propósito, nas conversas que têm tido com algumas empresas sobre o Açu, o BTG oferece duas opções: o porto inteiro ou, se o negócio não interessar, que o investidor instale uma empresa no complexo
O negócio entre a OGX, de Eike Batista, e a Petronas está quase selado. A petroleira malaia pagará 850 milhões de dólares por 40% do campo de Tubarão Martelo. Só que os dólares não entrarão direto no caixa.
Receosa, a Petronas exigiu e levou: o dinheiro fica depositado numa conta-custódia e vai sendo liberado mediante comprovação da produtividade do campo.
Por Lauro Jardim