Estatal não pretende ser sócia do bilionário no Porto de Açu, mas estuda contratar serviços do terminal, que está sendo construído no Rio; outro plano é ficar com equipamentos ociosos da petroleira OGX; enquanto isso, a MPX, outra companhia do grupo do empresário, que enfrenta grandes dificuldades financeiras, deve receber R$ 125 milhões do BNDES como aporte para seu aumento de capital no mês que vem
247 – Enquanto as empresas do grupo EBX degringolam
financeiramente, o bilionário Eike Batista continua a buscar – e a conseguir –
ajuda do governo federal. O resgate ao empresário tem avançado tanto por meio
da Petrobras, que pretende socorrê-lo com negócios no Porto de Açu, como pelo
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que injetará no
mínimo R$ 125 milhões no aumento de capital da MPX, do ramo de energia.
Em sua coluna
desta sexta-feira, o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, informou que
embora a estatal petroleira não pretenda se tornar sócia do porto em construção
no Rio de Janeiro com liderança da LLX – que já recebeu multas milionárias por
irregularidades nas obras e tem enfrentado objeções ambientais do governo
estadual –, pode contratar serviços do terminal. Além disso, estuda adquirir
equipamentos parados da petroleira OGX.
Leia abaixo.
Porto à vista
A Petrobras
continua conversando com Eike Batista, que enfrenta grandes dificuldades. A
estatal não pretende ser sócia do Porto do Açu, mas pode contratar serviços do
terminal.
Segue...
Numa outra
frente, a Petrobras pode absorver alguns equipamentos ociosos destinados à OGX.
É que a empresa de Eike se equipou para uma produção de óleo bem acima do que
realmente produz.
Além do
desemprego que seria provocado, o governo federal tem receio de que um colapso
das empresas de Eike possa espantar investidores do País. Em novembro do ano
passado, a siderúrgica estatal chinesa Wuhan Iron and Steel Corporation
(Wisco), sócia do brasileiro pela mineradora MMX, pulou fora e arquivou sua
participação no Porto de Açu, alegando falta de infraestrutura. A saída dos
chineses causou uma péssima impressão.
BNDES
Outro socorro
a Eike virá ainda do BNDES no mês que vem. O banco estatal, presidido por
Luciano Coutinho, deverá liberar no mínimo R$ 125 milhões à MPX, que pretende
efetivar seu aumento de capital. Acionista da empresa com 10,34%, o banco deve acompanhar
a operação, que terá garantia do BTG Pactual e foi decidida depois do aumento
de participação da alemã E.ON, no fim do mês passado.
Na avaliação
do BNDES, a MPX é a empresa mais saudável do grupo de Eike Batista e aporte
deve ficar bem acima desse valor. O banco também se diz "tranquilo"
em relação à exposição às empresas do grupo EBX pela empresa de energia. A
declaração já foi feita publicada pelo próprio presidente do banco, Luciano
Coutinho.
247 – Enquanto as empresas do grupo EBX degringolam
financeiramente, o bilionário Eike Batista continua a buscar – e a conseguir –
ajuda do governo federal. O resgate ao empresário tem avançado tanto por meio
da Petrobras, que pretende socorrê-lo com negócios no Porto de Açu, como pelo
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que injetará no
mínimo R$ 125 milhões no aumento de capital da MPX, do ramo de energia.
Em sua coluna
desta sexta-feira, o jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, informou que
embora a estatal petroleira não pretenda se tornar sócia do porto em construção
no Rio de Janeiro com liderança da LLX – que já recebeu multas milionárias por
irregularidades nas obras e tem enfrentado objeções ambientais do governo
estadual –, pode contratar serviços do terminal. Além disso, estuda adquirir
equipamentos parados da petroleira OGX.
Leia abaixo.
Porto à vista
A Petrobras
continua conversando com Eike Batista, que enfrenta grandes dificuldades. A
estatal não pretende ser sócia do Porto do Açu, mas pode contratar serviços do
terminal.
Segue...
Numa outra
frente, a Petrobras pode absorver alguns equipamentos ociosos destinados à OGX.
É que a empresa de Eike se equipou para uma produção de óleo bem acima do que
realmente produz.
Além do
desemprego que seria provocado, o governo federal tem receio de que um colapso
das empresas de Eike possa espantar investidores do País. Em novembro do ano
passado, a siderúrgica estatal chinesa Wuhan Iron and Steel Corporation
(Wisco), sócia do brasileiro pela mineradora MMX, pulou fora e arquivou sua
participação no Porto de Açu, alegando falta de infraestrutura. A saída dos
chineses causou uma péssima impressão.
BNDES
Outro socorro
a Eike virá ainda do BNDES no mês que vem. O banco estatal, presidido por
Luciano Coutinho, deverá liberar no mínimo R$ 125 milhões à MPX, que pretende
efetivar seu aumento de capital. Acionista da empresa com 10,34%, o banco deve acompanhar
a operação, que terá garantia do BTG Pactual e foi decidida depois do aumento
de participação da alemã E.ON, no fim do mês passado.
Na avaliação
do BNDES, a MPX é a empresa mais saudável do grupo de Eike Batista e aporte
deve ficar bem acima desse valor. O banco também se diz "tranquilo"
em relação à exposição às empresas do grupo EBX pela empresa de energia. A
declaração já foi feita publicada pelo próprio presidente do banco, Luciano
Coutinho.