A OBRA DO BANDEJÃO DA UENF: UM ANO PARADA E SEM PERSPECTIVA DE RETORNO

No final de 2010, o jornalista Roberto Barbosa protocolou uma série de denúncias junto ao Ministério Público Estadual envolvendo uma série de problemas ocorridos na gestão do então reitor Almy Junior, que atualmente é o presidente da Fundação Estadual do Norte Fluminense (FENORTE).

Após esta denúncia ter sido protocolada, Almy Júnior suspendeu abruptamente as obras em fevereiro de 2011, que estavam a cargo da Zuhause Construtora, alegando que a empresa havia extrapolado todos os prazos dados a ela para concluir a obra. Além de suspender a obra, a reitoria da UENF se comprometeu a concluí-la até o final do ano, o que acabou não ocorrendo. E olha que esta promessa foi feita numa Audiência Pública da Comissão de Educação da Alerj, onde tudo é gravado!

Agora, passado mais de um ano, as obras do bandejão continuam paralisadas e os problemas com a condição da obra devem estar se aprofundando. Para piorar ainda mais uma situação que é complicada, nesta 5a. feira (15/03) houve o rompimento de uma tubulação de água nas proximidades do futuro bandejão, o que levou a UENF a suspender o abastecimento durante todo o dia.

Em função destes fatos, o que muitos se perguntam é sobre quando o Ministério Público Estadual vai finalmente se pronunciar sobre a denúncia protocolada em Dezembro de 2010. Afinal de contas, além de ter custado mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos estaduais, a não conclusão da obra não acarreta apenas uma degradação da sua estrutura. O principal problema é que os estudantes da UENF continuam privados da alimentação que o bandejão deveria estar fornecendo, e hoje parece muito distante de estar em condições de oferecer este tipo de serviço.