DESAPROPRIAÇÃO? ISSO É EXPROPRIAÇÃO VIOLENTA! A SAGA INJUSTA DOS AGRICULTORES DO AÇU CONTINUA!
A matéria abaixo publicada na versão online do Jornal Folha da Manhã traz uma imagem que não deixa dúvidas quanto à natureza da disputa desigual que está em curso no V Distrito de São João da Barra. De um lado o Grupo EBx e o (des) governo Sérgio Cabral e, de outro, centenas de famílias de pequenos agricultores que há gerações vivem e produzem nas terras que agora lhes são tomadas para serem entregues para empresas multinacionais como o grupo ítalo-argentino Technit.
O que a matéria em questão não diz é que o agricultor cuja casa foi destruída, com seus pertences e bens ainda dentro dela, teve o braço quebrado, e ainda acabou sendo encaminhado a Delegacia de Polícia em São João da Barra.
Além disso, a matéria reproduz a versão fantasiosa fabricada pela CONDIN de que na área já desapropriada só existiam minguadas 16 famílias morando e que todas já estão confortavelmente instaladas na chamada Vila da Terra que, aliiás, foi construída numa área pertencente à massa falida de uma usina de açúcar e álcool. Aliás, quem seriam estes para quem está sendo enviada essa numerosa força policial que apóia as expropriações em curso? Marcianos? A CODIN sabe, e a Folha da Manhã provavelmente também, que aqueles que estão resistindo são os donos da terra!
Além disso, a matéria reproduz a versão fantasiosa fabricada pela CONDIN de que na área já desapropriada só existiam minguadas 16 famílias morando e que todas já estão confortavelmente instaladas na chamada Vila da Terra que, aliiás, foi construída numa área pertencente à massa falida de uma usina de açúcar e álcool. Aliás, quem seriam estes para quem está sendo enviada essa numerosa força policial que apóia as expropriações em curso? Marcianos? A CODIN sabe, e a Folha da Manhã provavelmente também, que aqueles que estão resistindo são os donos da terra!
Mas para azar de quem está cometendo essas arbitrariedades todas, nominadamente a Companhia de Desenvolvimento Industrial (CODIN) no dia de hoje se encontra na área do V Distrito de São João representantes da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ que não apenas deram assistência ao agricultor, como estarão voltando para a cidade do Rio de Janeiro com provas ainda mais contundentes das ilegalidades que estão aqui sendo cometidas em nome de um suposto modelo de desenvolvimento econômico.
Na manhã desta terça-feira, cerca de 40 homens da Polícia Militar e mais o Corpo de Bombeiros participam do cumprimento de tomada de posse das áreas desapropriadas na localidade de Água Preta para a criação do Distrito Industrial de São João da Barra pela Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin). Máquinas destruíram plantações e demoliram uma residência. A ação foi expedida pela Justiça de São João da Barra.
A primeira fase de desapropriações compreende 23 km2. Nessa área existiam 151 propriedades rurais e apenas 16 famílias residentes, todas já reassentadas no condomínio rural Vila da Terra. Nesse local, as famílias ocupam hoje áreas que variam de 2 a 10 hectares, com casas mobiliadas. Recebem terra preparada para o cultivo e apoio técnico para o desenvolvimento de agricultura. Além disso, as famílias recebem auxilio-produção no valor de 1 a 5 salários mínimos, pelo período de 24 meses.
A Codin informa que não há famílias residentes nas propriedades que estão sendo objeto da ação da Justiça para conclusão do cumprimento das liminares de outorga da posse, relativas à área da primeira fase do projeto de criação do Distrito Industrial em São João da Barra.