sábado, 21 de abril de 2012

SEMINÁRIO SOBRE OS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DO PORTO DO AÇU REÚNE CENTENAS DE PESSOAS E É ENCERRADO COM MANIFESTAÇÃO NA ENTRADA DAS OBRAS

Um seminário realizado para discutir os impactos sociais e ambientais da construção do Complexo Portuário-Industrial do Açu reuniu centenas de estudantes, professores, lideranças de organizações sociais e centrais sindicais e agricutores expulsos de sua terra pela Companhia de Desenvolvimento Industrial (CODIN) do Rio de Janeiro


Após uma rodada de falas de representantes das organizações presntes houve uma rodada de palestras que incluíram uma explanação do representante da Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB) e do professor e ambientalista Aristides Soffiati que se centraram numa análise das repercussões negativas que o empreendimento terá sobre agricultores familaires e pescadores que vivem no Açu e sobre os ecossistemas naturais da região.  Mas as falas que mais emocionaram os presentes foram os depoimentos dos agricultores que continuam resistindo às ações da LLX (subsdiária do Grupo EBX que está construindo o Porto do Açu) e da CODIN. 


Após as falas o Seminário foi concluído com uma manifestação na portaria de entrada das obras de construção do Porto do Açu, onde novas falas foram feitas para denunciar os impactos negativos da obra. Esta movimentação que envolveu a maioria dos presentes no Seminário bastaram para atrair um forte complexo repressivo composto por seguranças munidos por máquinas de filmar e câmeras fotográficas, e poe um dos "famosos" cavaleiros que são usados durnate os processos de expropriação a que centenas de famílias de agricultores têm sido submetidas.


Agora, com a possível vinda de Dilma Rousseff para visitar as obras do Porto do Açu no dia 26/04, a expectativa é de que o aparato represivo usado hoje vá ficar de prontidão 24 horas por dia. Afinal de contas, a última coisa que Eike Batista vai querer é que Dilma corra o risco de encontrar as suas vítimas aue, diga-se de passagem, estão cada vez mais organizadas e mobilizadas.