Além da saída antecipada do governador, pelo menos cinco secretários vão entregar suas pastas com o intuito de evitar que a queda de popularidade do governo do Rio ofusque a candidatura do vice em 2014. A reforma do secretariado ainda eliminará os petistas, que apostam em candidatura própria do senador Lindbergh Farias.
247 – Com o intuito de dar mais visibilidade ao vice Pezão e evitar que sua queda de popularidade ofusque sua candidatura ao governo do Estado, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) planeja renunciar até o início do ano.
Junto com ele, pelo menos cinco secretários, que na visão dos peemedebistas, incorporaram a imagem do governo, vão entregar suas pastas. Esvaziarão as gavetas Regis Fichtner, da Casa Civil; Wilson Carlos Carvalho, de Governo; Sérgio Ruy Martins, de Planejamento e Gestão; e Sérgio Côrtes, de Saúde. Também é estudada a saída de Julio Lopes, dos Transportes. A proposta é dar carta branca para Pezão montar seu próprio governo.
A reforma do secretariado ainda eliminará os petistas. Segundo o presidente regional do PT, Jorge Florêncio, a saída deve acontecer antes do fim deste ano. “Não estamos rompidos com o PMDB. Temos nosso nome para 2014, e vamos sair com responsabilidade”, disse Florêncio.
O PT estadual quer lançar a candidatura do senador Lindbergh Farias.
O PDT também discute a saída. O deputado Milton Teixeira e o prefeito de São João de Meriti, Sandro Mattos, são pré-candidatos pelo partido. A sigla controla duas secretarias.
Outro partido que analisa a possibilidade de sair é o PSB. No entanto, o diretório estadual quer ficar na coligação. O presidente do PSB-RJ e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, tem encontro marcado com Campos amanhã para debater o tema. Uma futura intervenção não é descartada.