Empresa deve dar calote de US$ 45 milhões em investidores internacionais que compraram bônus da companhia; situação pré-falimentar do grupo X volta a pressionar o mercado de ações; consultor Ricardo Knoepfelmacher foi contratado para eventual recuperação judicial, mas OGX, sem reservas de petróleo e, portanto, sem potencial de gerar receitas, pode ir direto para a falência
247 - A próxima terça-feira, 1 de outubro, pode ser a data da quebra da OGX, petroleira do empresário Eike Batista. Nesta data, vence uma parcela de juros de US$ 45 milhões de uma dívida de US$ 1 bilhão do empresário, tomada junto a investidores internacionais.
Esta dívida, segundo o jornal Valor Econômico (leia mais aqui), não deverá ser paga, no que seria o primeiro calote oficial do empresário que já foi o mais rico do Brasil e falava em ser o número 1 do mundo. O não pagamento já estaria até sendo comunicado informalmente aos agentes financeiros envolvidos no processo.
Em outra reportagem publicada nesta quinta pelo Valor (leia aqui), o jornal usa a expressão "quebra iminente" para se referir à OGX e fala da tensão que o fenômeno provocará no Ibovespa.
Recentemente, Eike contratou o consultor Ricardo Knoepfelmacher, da Angra Partners, para assessorá-lo. Comentava-se, no mercado, que a OGX pediria recuperação judicial, mas hoje já se fala num salto direto para a falência, uma vez que a empresa, sem poços de petróleo – a despeito de todas as mentiras anunciadas pela companhia em fatos relevantes ao mercado – não tem potencial para gerar receitas suficientes.