O Jornal Valor Econômico já repercutiu o fim da greve dos operários do Porto do Açu como mostra a matéria abaixo.
Da matéria, a declaração do presidente do Sindicato da Construção Civil do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, José Carlos da Silva Eulálio, deverá deixar sob estresse o pessoal do Grupo EBX e da Acciona.
Vejam o que disse Eulálio:
“Agora, vamos ver o cumprimento da ação. Voltamos aos trabalhos amanhã, a partir das 7 horas. Se o que foi acertado não for cumprido, voltaremos à greve”
Pois é, como eu já disse, dado o passado recente da Acciona, Eulálio está mais do que certo em avisar. Vamos ver os espanhóis entendem. Afinal, o presidente do sindicato falou em português bem claro.
Trabalhadores de obras do Porto do Açu decidem encerrar greve
Por Rafael Rosas e Diogo Martins | Valor
RIO - Os funcionários da empresa espanhola Acciona que trabalham nas obras do Porto do Açu, projeto da LLX em construção em São João da Barra, no norte do Rio de Janeiro, decidiram no fim da tarde de hoje encerrar a greve iniciada ontem. De acordo com Leandro Costa, advogado da Acciona, os funcionários já liberaram os acessos ao porto, que estavam fechados desde a manhã de ontem.
A expectativa é de que os funcionários voltem ao trabalho a partir de amanhã. A Acciona tem entre 1,5 mil e 2 mil funcionários trabalhando nas obras do porto. É a empresa que tem o maior pacote de obras no Açu, porto controlado pela LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista.
O presidente do Sindicato da Construção Civil do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, José Carlos da Silva Eulálio, disse que ficou satisfeito com o resultado da reunião que levou ao fim da greve. Ele afirmou que, depois de quase quatro horas de negociações, ficou acertado que em 24 horas a empresa deverá quitar os três meses de salários atrasados e, em dez dias, cumprir o acordo de pagamento de hora extra e 25% de indenização sobre o salário de janeiro, além de oferecer plano de saúde extensivo às famílias dos trabalhadores.
“Agora, vamos ver o cumprimento da ação. Voltamos aos trabalhos amanhã, a partir das 7 horas. Se o que foi acertado não for cumprido, voltaremos à greve”, disse Eulálio.