sexta-feira, 26 de abril de 2013

Apesar dos ganhos da OGX, situação do Grupo EBX beira o colapso


O Jornal Folha de São Paulo noticiou hoje que as ações da OG(X) acumularam ganhos de 35% ao longo da semana que se encerra (Aqui!). Esses ganhos são devidos principalmente à expectativa do mercado de que a petroleira de Eike Batista vá vender parte dos seus ativos para as multinacionais Lukoil e Petronas.

Por outro lado, fontes que vivenciam de perto a situação das outras empresas da franquia "X" estão vendo sinais inquietadores de que mais demissões vão acontecer até que a coisa se equilibre. Seguindo a velha receita das empresas em dificuldades, a decisão dentro do Grupo EBX parece ter sido aquela em que os trabalhadores é que pagam o pato.  No caso da MM(X), as demissões estão ocorrendo em diferentes pontos do território nacional onde a empresa possui empreendimentos.

No caso do Porto do Açu, a informação que eu tenho é que apenas a LL(X) continuará tocando suas atividades, enquanto as demais empresas reduzirão drasticamente as suas próprias, até uma segunda ordem. Em função disso, as demissões que estão sendo noticiadas deverão continuar, talvez até em ritmo mais acelerado.

Diante desse quadro é que se pode questionar a validade dos decretos de desapropriação que foram emitidos pelo (des) governo de Sérgio Cabral no V Distrito de São João da Barra. Afinal, se as empresas "X" estão sem parceiros e com as obras cada vez mais lentas, por que ainda precisam de tanta terra? A conta simplesmente não fecha!