A matéria abaixo publicada no site da Revista Exame (Aqui!) dá contada manifestação pública do Grupo EBX acerca da Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal para paralisar as obras do Porto do Açu por causa da salinização das águas e solos no entorno do empreendimento.
Ao contrário do Grupo EBX em sua nota, o aumento do índice de salinidade na região do V Distrito não tem nada de pontual, como bem demonstrou o Prof. Carlos Rezende em entrevista a este blog (Aqui!). O Prof. Carlos Rezende, pesquisador que vem liderando os estudos científicos que demonstram existir este processo de salinização é categórica ao afirmar que além da salinização estar ocorrendo, a disseminação da cunha salina pode estar sendo agravada pelo período de chuvas que ocorre neste momento na região Norte Fluminense.
O pior desta manifestação do Grupo EBX é a negação de assumir responsabilidades por algo que se tornou impossível de negar.
LLX e OSX refutam alegações do MPF sobre Porto do Açu
O Ministério Público em Campos dos Goytacazes moveu ação civil pública contra as empresas EBX, LLX e OSX, visando o fim das obras do Porto do Açu por degradação ambiental
Divulgação/LLX
Obras da LLX no Porto de Açu: segundo o MPF, o índice de salinidade é sete vezes maior que o permitido para consumo humano
São Paulo - Companhias “irão recorrer” de ação civil do Ministério Público Federal, segundo comunicado enviado por e-mail.
Ambas as empresas voltaram a afirmar que o aumento do índice de salinidade da água no Porto do Açu é “pontual e estava previsto”.
O Ministério Público em Campos dos Goytacazes moveu ação civil pública contra as empresas EBX, LLX e OSX, visando o fim das obras do Porto do Açu por degradação ambiental.
Segundo o MPF, o índice de salinidade é sete vezes maior que o permitido para consumo humano.