Eu li a postagem no blog da coluna de Murilo Dieguez e Gustavo Matheus, mas não estou entendendo. Eis que diz a postagem assinada por Gustavo Matheus (Aqui!):
Plano Diretor – São João da Barra
Por Gustavo Matheus, em 23-02-2013 - 4h46
Acontecerá, nos dias 11 e 12 de março, o Plano Diretor de SJB, que deverá contar com a presença ilustre do arquiteto e urbanista Jaime Lerner. Numa parceria com o Grupo EBX, de Eike Batista, o Plano Diretor, que é o regulador do desenvolvimento, receberá novas adequações.
Como assim? Um ente privado é parceiro de um município na preparação de adequações no seu principal instrumento legal de ordenamento dos diferentes econômicos, sociais e ambientais que existem ao nível dos municípios brasileiros?
O que será que vem por ai? A ampliação da zona definida como "industrial" e diminuição ainda maior do que restou da zona definida como "agrícola"?
Além disso, não parece estranho que haja tal preponderância de um ente privado (o Grupo EBX) na definição do uso da terra quando este é o principal interessado em eventuais "adequações" que possam vir a ocorrer?
Sei não, se eu fosse membro da diretoria da ASPRIM pensaria seriamente em ajuizar mais uma ação no Ministério Público para impedir essa parceria público/privada para "adequar" o Plano Diretor De São João da Barra. É porque isso que está dito na postagem me lembra muito a fábula da raposa tomando conta do galinheiro. E adivinhem quem é a raposa e quem são as galinhas!