A presidente Dilma Rousseff hoje passou por mais uma saia justa ao vir ao Rio lançar um programa para tentar dar uma mãozinha ao seu candidato, o Sr. Eduardo despreparado Paes. Mas como quem mexe em colméia de abelha se arrisca a levar ferroadas, Dilma Rousseff foi aguardada nas ruas por manifestantes que protestavam contra sua intransigência no trato com a greve das universidades federais e com o seu plano de privatizar os hospitais universitárias.
Mas como uma boa convertida aos princípios do neoliberalismo, Dilma Rousseff não se fez de rogada e aceitou a ajuda do Batalhão de Choque que nas palavras do jornal O GLOBO, dispersou os manifestantes.
O perigo nesta coisa toda é que vai ter um momento que as forças reacionárias da sociedade brasileira vão dispensar a ajuda de Dilma e vão tentar fazer o serviço suja elas mesmas. Esse é o verdadeiro e mais mortal perigo. Mas Dilma Rousseff não será a primeira governante que ao trair seu mandato teve que contar com a ajuda da repressão militar para governar. O problema é que nas vezes passadas, isto normalmente resultou em golpes de estado.
Mas uma coisa de positiva há nisto tudo. Uma parcela importante da juventude e dos trabalhadores está tendo uma experiência concreta com o governo de Dilma Rousseff. E isto poderá, inclusive, repercutir eleitoralmente já em outubro. Vamos aguardar, pois!