terça-feira, 2 de agosto de 2011

VELOCIDADE DE OBRAS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS: LEBRE NOS EUA, TARTARUGA NO BRASIL

No Brasil existe uma quantidade significativa de pessoas, dentro e fora de universidades, que adoram sonhar que o nosso país seria melhor se tivéssemos padrões norte-americanos implantados para quase tudo.  Mas as coisas mudam quando se procurar comparar a velocidade com que as coisas acontecem no serviço público. Tomemos obras por exemplo. Enquanto no Brasil as obras públicas podem demorar anos, enriquecer uns poucos empreiteiros, e possuem qualidade quase sempre duvidosa, nos EUA a maioria das obras ocorre de forma rápida e ligeira, e normalmente seguem os padrões de qualidade vigentes, e que são normalmente altos.

Mesmo sabedor disto, não pude deixar de me impressionar com a informação de que os prédios mostrados abaixo, e que deverão servir como alojamentos para os alunos de graduação da Virginia Tech, levaram pouco mais de 3 meses para saírem da planta para estarem quase prontos para uso dos calouros do segundo semestre de 2011. Enquanto isto, a obra do restaurante universitário da UENF se arrasta por mais de 2 anos, e hoje se encontra sem qualquer perspectiva de conclusão. 


Pois é, a diferença para esta diferença está nas punições que são aplicadas nos EUA aos empreiteiros que ousam atrasar o calendário para os quais foram contratados. Já no Brasil, vejamos o caso do bandejão da UENF, não só a punição é mais lenta, como a complacência dos que deveriam fiscalizar as obras é quase que uma autorização para atrasos intermináveis e obras de baixa qualidade.