Como esperado, o governador Sérgio Cabral preferiu atacar os bombeiros que foram presos por causa da ocupação feita no Quartel Geral do Corpo de Bombeiros em vez de abrir uma via de negociação para resolver o grave impasse que assola o seu governo neste momento.
Esta não é a primeira vez que Cabral prefere usar adjetivos para desqualificar servidores. Antes dos bombeiros, os médicos dos hospitais estaduais haviam sido chamados de "vagabundos" e "safados".
Mas desta vez a crise é mais profunda e envolve um setor especialmente sensível do serviço público estadual. E uma coisa é certa: não vai ser prendendo, desqualificando e adjetivando a liderança do movimento reivindicatório que Cabral vai resolver a crise causada pela corrosão salarial dos bombeiros.
