A epidemia de E.Coli que se iniciou no norte da Alemanha está se alastrando por outras partes do mundo. O número de novos casos só no território alemão chegou a 200. O problema com essa variante do E. Coli é que ela pode ser transmitida de pessoa a pessoa.
O Professor James Paton, diretor do Research Centre for Infectious Diseases da University of Adelaide, afirmou que essa variante adoece as pessoas ao colonizar o intestino humano e ali liberar uma toxina chama de Shiga. A toxina é liberada no sangue e ataca os rins e pequenos vasos sanguineos, resultando em uma condição de ameaçada de vida conhecida como Síndrome urêmica hemolítica (HUS).
A HUS é, na verdade, um conjunto de alterações que envolvem: anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e neufropatias agudas (disfunção renal). Clinicamente, pacientes com HUS apresentam-se seriamente doentes ou algumas vezes com icterícia e frequentemente com hipertensão. Além disso, as pessoas infectadas necessitam de hemodiálise frequentemente e de transfusões de sangue. Os pacientes podem apresentar problemas no sistema cardiovascular e sistema nervoso central com infartes cardíacos, ataques repentinos de apoplexia, coma e encefalopatias hipertensivas. Se não for tratada de forma eficaz, a HUS pode levar à morte.
Mais sobre esta situação pode ser encontrada no jornal GUARDIAN através do link http://www.guardian.co.uk/world/2011/jun/03/e-coli-infections-spread-germany.