Na semana passada a DRT/RJ e o MPT atuaram no município de Campos dos Goytacazes para reprimir casos de trabalho escravo
Um grupo de trabalhadores das lavouras de cana de açucar foi libertado
Segundo informe do Comitê Popular pela Erradicação do Trabalho Escravo no Norte Fluminense, além desse grupo de trabalhadores foi encontrado um trabalhador rural, de fazenda de gado, que não recebe pagamento há mais de 20 anos e muito menos direitos trabalhistas e previdenciários. Seu pagamento: uma compra mensal no valor de R$ 130,00 realizada pelo patrão. Difícil acreditar mas infelizmente é verdade. Segundo o Comitê, o relato foi obtido através da própria fala do trabalhador. Este fato específico está sendo acompanhado pela DRT/RJ, MPT e MPF com o objetivo de que os direitos desse trabalahdor sejam garantidos, junto à punição dos que violaram os seus direitos.
O Comitê se posiciona na expectativa de que a sociedade fluminense assuma cada vez mais consciência de que os latifúndios permanecem se fortalecendo através da perversidade do trabalho escravo, e que a reforma agrária é a alternativa mais urgente para o combate à desigualdade social e crimes dessa natureza.
O informe do Comitê coloca ainda a necessidade de acabar com o trabalho escravo e, por isto, a necessidade de lutar pela aprovação da PEC 438 continua sendo uma prioridade.
O informe do Comitê coloca ainda a necessidade de acabar com o trabalho escravo e, por isto, a necessidade de lutar pela aprovação da PEC 438 continua sendo uma prioridade.