Calcula-se que na capital, Madri, o número de manifestantes tenha chegado a 35 mil, enquanto em Barcelona até 50 mil tenham caminhado no centro da cidade, segundo estimativas da polícia.
Quase dois anos de recessão deixaram a Espanha com um índice de desemprego de 21,3% ""o mais alto entre os 17 países da zona do euro"" e fortemente endividada. Os protestos começaram em 15 de maio e encontraram eco entre espanhóis cansados das reduções salariais e dos aumentos de impostos necessários para resolver a crise financeira que, segundo eles, foi criada pelos bancos e por grandes empresas.
O manifestante Antonio Cortes, 58, disse que os trabalhadores espanhóis arcam com o maior peso da crise financeira: "Esses cortes todos não deveriam ser voltados à classe trabalhadora."
Para enfrentar a pressão, o governo, socialista, vem reduzindo os gastos públicos, congelando pensões e elevando a idade mínima da aposentadoria.
Também vem tomando medidas para que empresas privadas possam demitir funcionários de maneira mais fácil e mais barata.
A Espanha mergulhou em recessão em 2008, depois do estouro de uma bolha imobiliária. Com isso, os gastos de consumidores, movidos pelo crédito, foram interrompidos.
Até agora, o país não precisou nem buscou um resgate internacional, como fizeram Grécia, Irlanda e Portugal, que também são membros da zona do euro.
Mesmo assim, seus problemas econômicos estão assustando outras capitais europeias, em função das dimensões e da importância da economia espanhola.
Quase dois anos de recessão deixaram a Espanha com um índice de desemprego de 21,3% ""o mais alto entre os 17 países da zona do euro"" e fortemente endividada. Os protestos começaram em 15 de maio e encontraram eco entre espanhóis cansados das reduções salariais e dos aumentos de impostos necessários para resolver a crise financeira que, segundo eles, foi criada pelos bancos e por grandes empresas.
O manifestante Antonio Cortes, 58, disse que os trabalhadores espanhóis arcam com o maior peso da crise financeira: "Esses cortes todos não deveriam ser voltados à classe trabalhadora."
Para enfrentar a pressão, o governo, socialista, vem reduzindo os gastos públicos, congelando pensões e elevando a idade mínima da aposentadoria.
Também vem tomando medidas para que empresas privadas possam demitir funcionários de maneira mais fácil e mais barata.
A Espanha mergulhou em recessão em 2008, depois do estouro de uma bolha imobiliária. Com isso, os gastos de consumidores, movidos pelo crédito, foram interrompidos.
Até agora, o país não precisou nem buscou um resgate internacional, como fizeram Grécia, Irlanda e Portugal, que também são membros da zona do euro.
Mesmo assim, seus problemas econômicos estão assustando outras capitais europeias, em função das dimensões e da importância da economia espanhola.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=44513