Por Renato Rostás | Valor
SÃO PAULO - No pregão de hoje, as ações da OGX, petrolífera de Eike Batista, caíram abaixo de R$ 1 pela primeira vez na história. Os papéis estrearam na bolsa há exatos cinco anos, cotados a R$ 11,31 (valor ajustado) e bateram na manhã de quinta-feira na mínima de R$ 0,97. Por volta das 11 horas, os ativos tiveram uma leve reação e voltaram para patamar acima de R$ 1.
Em meio a uma nova onda de pessimismo sobre as “empresas X”, outros papéis do grupo tinham baixa na bolsa. A maior queda do Ibovespa, que subia 0,4% no mesmo horário, era da LLX, de logística, com recuo de 7,2% para R$ 1,16 — menor valor desde março de 2009. Logo em seguida, apareciam as ações da MMX, mineradora do grupo, com desvalorização de 4,8% para R $ 1,40.
Por outro lado, os papéis da CCX, exploradora de carvão na Colômbia, apresentavam ganho. A alta era de 10,2% no horário, com cotação de R$ 2,70. Além disso, a MPX, de energia, tinha valorização de 1,6%, para R$ 8,89.
Na quarta-feira, circularam pelo mercado rumores de que a CCX desistiria da oferta pública de aquisição (OPA) para fechar seu capital. Hoje, contudo, a companhia enviou um comunicado ao mercado dizendo que “não há nenhuma decisão sobre o cancelamento” da operação.