quarta-feira, 12 de junho de 2013

Demissões em massa e calote generalizado: Esse é o Grupo EBX em ação no Porto do Açu!

Sr. Júlio, Bueno Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico: agora que não temos aço, será que ele vai querer maxixe?

A nota  abaixo que acaba de ser publicada pelo Prof. Roberto Moraes em seu blog (Aqui!) revela facetas ainda mais horripilantes sobre o verdadeiro caos que está instalado dentro e nos arredores do canteiro de obras do Porto do Açu.

Dentro são as milhares de demissões que jogam trabalhadores e famílias no campo da incerteza absoluta, onde o retorno para os locais de origem é o menor dos problemas.

Do lado de fora, o que está descrito pelo Prof. Roberto Moraes materializa o pior dos  cenários para os habitantes da região do V Distrito, visto que a antecipação de progresso agora está sendo substituído pelo calote generalizado.

Como das corporações não se espera grandes gestos de responsabilidade, especialmente quando imersas em crises da proporção que o Grupo EBX está enfrentando neste momento, a expectativa é que o Estado entre para prevenir que fatos tão graves fiquem sem ser responsabilizados.  Mas, pensando bem, será que a CODIN, o INEA,as secretarias estaduais do Ambiente (Carlos Minc) e de Desenvolvimento Econômico (Júlio Bueno)  e a Prefeitura Municipal de São João da Barra estão minimamente dispostos a assumir as tarefas que essa situação de caos gerou? Pela experiência pregressa é mais certo que todo mundo vai se fingir de morto ou, quando muito, dizer que a culpa é de quem avisou.

Guindasteiros também são demitidos no Açu

Cerca de 40 funcionários da VGN Guindastes também foram demitidos das obras no Açu, alguns até no período de experiência.

Os donos de restaurantes do Açu, Água Preta e Mato Escuro amargam prejuízos por valores não recebidos de pessoas e empresas e também pela sumida da clientela, por conta do total de demissões que ficaria entre 2 e 4 mil trabalhadores.

Não apenas os comerciantes do setor de alimentos, mas, outros estão também reclamando do fechamento da portaria da estrada da Figueira, que dificulta o acesso aos pequenos comércios de Água Preta, Matos Escuros, Açu, etc.

Os pequenos fornecedores locais estão com imensas dificuldades em receber da OSX e da Acciona, especialmente. Eles dizem que diariamente procuram as empresas e ninguém dá uma posição sobre os pagamentos por materiais entregues ou serviços prestados. O quadro estaria cada dia mais complicado na região.