Empresas do empresário brasileiro já acumulam débitos de R$ 18,8 bilhões, valor
superior ao patrimônio, que hoje é de R$ 18 bilhões; companhias perderam R$ 86
bilhões em valor de mercado desde outubro de 2010; após ter diminuído sua
participação na OGX, Eike saiu da lista dos 200 homens mais ricos do mundo da
agência Bloomberg
247 – Mesmo que
vendesse hoje todas as suas seis companhias, o empresário Eike Batista ainda
não conseguiria pagar o que deve. O saldo acumulado da dívida, de acordo com
reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal O Globo, é de R$ 18,8 bilhões,
enquanto o patrimônio somado das empresas do Grupo X é de R$ 18 bilhões.
Consta da lista de
débitos de Eike investidores, bancos privados e públicos, sendo que apenas do
BNDES foram concedidos R$ 10 bilhões – uma parte já paga. Desde outubro de
2010, as companhias de Eike com ações negociadas na Bolsa (OGX, OSX, LLX, MPX,
MMX e CCX) perderam R$ 86 bilhões em valor de mercado.
“Entre 2006 – quando
a MMX lançou ações, a primeira empresa do grupo a abrir capital – e o fim do
primeiro trimestre deste ano – e o primeiro trimestre deste ano, as seis
companhias acumulam prejuízo de R$ 6 bilhões", informa o jornal carioca.
Em comunicado nesta quinta-feira, o empresário garantiu que restaram
"somente dívidas com vencimento de longo prazo" e disse que não
pretende mais vender ações da OGX, como fez no mês passado.
Em entrevista ao O
Globo, Rogério Freitas, da Teórica Investimentos, dá uma solução radical para
os problemas de Eike: o empresário tem de sair da frente dos negócios. Segundo
ele, esta é a única maneira de o grupo retomar a confiança do mercado.
"É uma pessoa só
à frente de vários projetos grandes demais, que exigem investimentos grandes
demais. O próprio Eike, no passado, guiou o mercado para uma visão
superestimada do grupo. Ele soube vender bem os próprios negócios, como muitos
bons empresários. Mas, agora, chegou-se a um ponto em que as ações das empresas
são contaminadas por ele próprio. Ele tem que sair", disse Freitas.
247 – Mesmo que
vendesse hoje todas as suas seis companhias, o empresário Eike Batista ainda
não conseguiria pagar o que deve. O saldo acumulado da dívida, de acordo com
reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal O Globo, é de R$ 18,8 bilhões,
enquanto o patrimônio somado das empresas do Grupo X é de R$ 18 bilhões.
Consta da lista de
débitos de Eike investidores, bancos privados e públicos, sendo que apenas do
BNDES foram concedidos R$ 10 bilhões – uma parte já paga. Desde outubro de
2010, as companhias de Eike com ações negociadas na Bolsa (OGX, OSX, LLX, MPX,
MMX e CCX) perderam R$ 86 bilhões em valor de mercado.
“Entre 2006 – quando
a MMX lançou ações, a primeira empresa do grupo a abrir capital – e o fim do
primeiro trimestre deste ano – e o primeiro trimestre deste ano, as seis
companhias acumulam prejuízo de R$ 6 bilhões", informa o jornal carioca.
Em comunicado nesta quinta-feira, o empresário garantiu que restaram
"somente dívidas com vencimento de longo prazo" e disse que não
pretende mais vender ações da OGX, como fez no mês passado.
Em entrevista ao O
Globo, Rogério Freitas, da Teórica Investimentos, dá uma solução radical para
os problemas de Eike: o empresário tem de sair da frente dos negócios. Segundo
ele, esta é a única maneira de o grupo retomar a confiança do mercado.
"É uma pessoa só
à frente de vários projetos grandes demais, que exigem investimentos grandes
demais. O próprio Eike, no passado, guiou o mercado para uma visão
superestimada do grupo. Ele soube vender bem os próprios negócios, como muitos
bons empresários. Mas, agora, chegou-se a um ponto em que as ações das empresas
são contaminadas por ele próprio. Ele tem que sair", disse Freitas.